Quem ocupa um cargo no Tradicionalismo Gaúcho é porque, a princípio, é um autêntico Tradicionalista e prima pela fiel observância dos postul...
Quem ocupa um cargo no Tradicionalismo Gaúcho é porque, a princípio, é um autêntico Tradicionalista e prima pela fiel observância dos postulados filosóficos do Movimento Tradicionalista Gaúcho Brasileiro organizado. Caso contrário, aqueles que estão a agir em desacordo com a Doutrina Tradicionalista poderão, a qualquer momento, terem as suas competências questionadas por qualquer cidadão do povo detentor do Patrimônio Cultural Regionalista Tradicional Sul-rio-grandense, herdado dos Gaúchos Campeiros do Rio Grande do Sul. Reivindicar o zelo, a proteção, a preservação e acertada divulgação dos nossos autênticos usos e costumes regionais gaúchos sul-rio-grandenses é um poder que detém qualquer indivíduo, diante da menor evidência de deturpação dessa Cultura Regional Sul-brasileira. E em se tratando dos detentores de cargos de direção de Órgãos e Entidades Tradicionalistas e seus Tradicionalistas Gaúchos filiados, aqueles não são somente deveres institucionais, mas uma obrigação moral e cultural. Certo é que a necessária consciência tradicionalista e a imprescindível coerência cultural regionalista tradicional são decorrências naturais da condição de um verdadeiro Tradicionalista Gaúcho Brasileiro. E os que se propõem a trabalhar no Tradicionalismo, pelo culto, defesa, preservação e a correta divulgação das autênticas Tradições dos Gaúchos Sul-rio-grandenses não devem, por conseguinte, esquecerem-se das suas grandes responsabilidades institucionais e culturais. No entanto, caso necessário, não faltará quem relembre aos eventuais "esquecidos" que Movimento Tradicionalista Gaúcho Brasileiro é Movimento Conservadorista, Preservacionista das Tradições do Rio Grande do Sul, e não das do Uruguai, da Argentina, do Texas, do Chile ou do Paraguai. Se preciso, haverá sempre quem faça lembrar aos insipientes que os seus atos devem estar voltados para o culto, a proteção, a preservação e a adequada divulgação dos usos e costumes tradicionais dos habitantes da Campanha Sul-rio-grandense, e a sua retransmissão às novas gerações, e não para submeter a autenticidade deles aos interesses dos criminosos modismos ou à exploração politiqueira e mercadista. E se muitos Órgãos e Entidades utilizam-se de uma fraudulenta condição de "tradicionalista", em parcerias com órgãos políticos regionais e setores do mercado, todos eles estão, em nome dos seus interesses particulares, eleitoreiros e comerciais, apenas usando e, ao mesmo tempo, corrompendo, destruindo tanto a Tradição Gaúcha Brasileira como a Doutrina e a Filosofia de um usurpado Tradicionalismo Gaúcho Brasileiro organizado. Mas permitir que esses corriqueiros e perversos atentados continuem a ser praticados contra o Patrimônio Cultural Regionalista Tradicional do Povo Gaúcho do Rio Grande do Sul, junto a esse Falso Tradicionalismo, cujas ações em nada correspondem ao do verdadeiro MTG do Brasil, é uma grande irresponsabilidade cultural; uma enorme incoerência regionalista, tradicional; uma gravíssima impropriedade tradicionalista praticada, por omissão, de quem tem o dever institucional e a obrigação moral de evitar esses e outros tipos de atentados cometidos contra a integridade do Regionalismo Gaúcho Brasileiro; contra a Identidade Cultural Regionalista dos Gaúchos Sul-brasileiros; contra a autenticidade das Tradições dos Gaúchos Campeiros do Rio Grande do Sul: um Patrimônio Cultural pertencente ao Brasil e a todo o Povo Brasileiro!
FONTE: BOMBACHA LARGA e CHASQUE PAMPEANO.
FONTE: BOMBACHA LARGA e CHASQUE PAMPEANO.
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