Editorial do Presidente do MTG , Oscar Fernande Gress, publicado na edição de julho de 2009, do jornal Eco da Tradição. Entorpecência O uso ...
Editorial do Presidente do MTG, Oscar Fernande Gress, publicado na edição de julho de 2009, do jornal Eco da Tradição.
Entorpecência
O uso do crack fez com que Mateus matasse o próprio irmão. Luiz foi assassinado enquanto ameaçava sua mãe, exigindo R$ 10 para comprar mais droga. Luiz tinha 35 anos e um filho de oito anos. Como cidadãos, não podemos mais aceitar indiferentes a fatos de tamanha brutalidade, dizendo que são cada vez mais comuns e que nada pode ser feito. Por isso, o Movimento Tradicionalista Gaúcho apoia de forma ampla e irrestrita toda e qualquer manifestação contra o uso de entorpecentes. A Cavalgada contra o Crack, realizada no final do mês passado, ilustra bem a mobilização dos tradicionalistas para combater o mal causado pela droga. É um exemplo que deve ser seguido.
A droga não escolhe idade. Adultos, jovens e até crianças, muitas vezes com menos de dez anos, ingressam no mundo do vício, apesar de todos os avisos e campanhas mostrando os malefícios da entorpecência. O que faz uma criança, que deveria freqüentar os bancos escolares, participar de brincadeiras alegres e saudáveis, escolher o mundo perigoso e sem volta da droga? Não podemos elencar um único motivo, mas sem dúvida, a falta de disciplina, de orientação e de acompanhamento dos pais está entre as causas. A educação precisa de regras. Crianças precisam de regras. É assim que elas aprendem a conviver em sociedade, a entender que todos tem direitos e deveres, que há o certo e o errado. Como pais, somos formadores da consciência de nossos filhos. Temos que perdoar seus erros, mas estar atentos para que não se repitam e que os mesmos não causem danos a eles ou a terceiros.
Mas, em uma sociedade extremamente competitiva, onde pai e mãe precisam trabalhar fora, como encontrar tempo para acompanhar o desenvolvimento da criança? É aqui que a participação na vida tradicionalista faz toda a diferença. Os CTGs são ambientes livres da droga, do vício e da decadência. Neste espaço de respeito à tradição, aos bons costumes, a criança pode aproveitar essa fase maravilhosa da vida da maneira como ela deve ser vivida. Ali, ela recebe uma série de ensinamentos que lhe serão úteis para toda a vida. É comum, em nossos fandangos, a participação de crianças, pois ali, cria-se um espaço para a convivência de gerações. Os pais sentem-se seguros em saber que seus filhos estão em um ambiente saudável, rodeados de pessoas que comungam das mesmas crenças.
Nosso artigo 1º da Carta de Princípios afirma que o MTG deve auxiliar o Estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do bem coletivo. E quando colaboramos de forma tão intensa na formação de nossos jovens, para que tornem-se cidadãos, tenho certeza de que estamos auxiliando o Estado e cumprindo o que reza a nossa Carta Magna.
Este assunto mereceria um editorial exclusivo, porém, outros assuntos precisam ser abordados. Quero finalizar minha mensagem, reforçando as Regiões Tradicionalistas que enviem material de divulgação para o jornal Eco da Tradição. O jornal está, e sempre esteve, à disposição dos tradicionalistas. O Conselho Editorial está autorizado por mim a, caso não receba matérias suficientes das regiões, deixar a página branco. Embora pareça, não é de forma alguma uma medida radical. Quero ver chegar o dia em que tenhamos que aumentar o número de páginas para dar conta de todas as informações.
Assim, o Rio Grande é cada vez mais Rio Grande.
Oscar Fernande Gress
Presidente
O uso do crack fez com que Mateus matasse o próprio irmão. Luiz foi assassinado enquanto ameaçava sua mãe, exigindo R$ 10 para comprar mais droga. Luiz tinha 35 anos e um filho de oito anos. Como cidadãos, não podemos mais aceitar indiferentes a fatos de tamanha brutalidade, dizendo que são cada vez mais comuns e que nada pode ser feito. Por isso, o Movimento Tradicionalista Gaúcho apoia de forma ampla e irrestrita toda e qualquer manifestação contra o uso de entorpecentes. A Cavalgada contra o Crack, realizada no final do mês passado, ilustra bem a mobilização dos tradicionalistas para combater o mal causado pela droga. É um exemplo que deve ser seguido.
A droga não escolhe idade. Adultos, jovens e até crianças, muitas vezes com menos de dez anos, ingressam no mundo do vício, apesar de todos os avisos e campanhas mostrando os malefícios da entorpecência. O que faz uma criança, que deveria freqüentar os bancos escolares, participar de brincadeiras alegres e saudáveis, escolher o mundo perigoso e sem volta da droga? Não podemos elencar um único motivo, mas sem dúvida, a falta de disciplina, de orientação e de acompanhamento dos pais está entre as causas. A educação precisa de regras. Crianças precisam de regras. É assim que elas aprendem a conviver em sociedade, a entender que todos tem direitos e deveres, que há o certo e o errado. Como pais, somos formadores da consciência de nossos filhos. Temos que perdoar seus erros, mas estar atentos para que não se repitam e que os mesmos não causem danos a eles ou a terceiros.
Mas, em uma sociedade extremamente competitiva, onde pai e mãe precisam trabalhar fora, como encontrar tempo para acompanhar o desenvolvimento da criança? É aqui que a participação na vida tradicionalista faz toda a diferença. Os CTGs são ambientes livres da droga, do vício e da decadência. Neste espaço de respeito à tradição, aos bons costumes, a criança pode aproveitar essa fase maravilhosa da vida da maneira como ela deve ser vivida. Ali, ela recebe uma série de ensinamentos que lhe serão úteis para toda a vida. É comum, em nossos fandangos, a participação de crianças, pois ali, cria-se um espaço para a convivência de gerações. Os pais sentem-se seguros em saber que seus filhos estão em um ambiente saudável, rodeados de pessoas que comungam das mesmas crenças.
Nosso artigo 1º da Carta de Princípios afirma que o MTG deve auxiliar o Estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do bem coletivo. E quando colaboramos de forma tão intensa na formação de nossos jovens, para que tornem-se cidadãos, tenho certeza de que estamos auxiliando o Estado e cumprindo o que reza a nossa Carta Magna.
Este assunto mereceria um editorial exclusivo, porém, outros assuntos precisam ser abordados. Quero finalizar minha mensagem, reforçando as Regiões Tradicionalistas que enviem material de divulgação para o jornal Eco da Tradição. O jornal está, e sempre esteve, à disposição dos tradicionalistas. O Conselho Editorial está autorizado por mim a, caso não receba matérias suficientes das regiões, deixar a página branco. Embora pareça, não é de forma alguma uma medida radical. Quero ver chegar o dia em que tenhamos que aumentar o número de páginas para dar conta de todas as informações.
Assim, o Rio Grande é cada vez mais Rio Grande.
Oscar Fernande Gress
Presidente
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