Júlio Lázaro Torma* Nos dias 1 a 7 de setembro de 2010,durante a semana da Pátria e paralela ao 16º Grito dos Excluído/as,estará acontecendo...
Júlio Lázaro Torma*
Nos dias 1 a 7 de setembro de 2010,durante a semana da Pátria e paralela ao 16º Grito dos Excluído/as,estará acontecendo o " Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra",iniciativa organizada pelo FNRA ( Fórum Nacional da Reforma Agrária e Justiça no Campo),que reúne em torno de 50 movimentos e organizações camponesas,com apoio da CNBB( Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), CONIC ( Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil),junto com as centrais sindicais,movimento popular urbano e estudantil.
Estão convocando a população a dar a sua opinião sobre esta secular injustiça em que vivemos á cinco séculos,herança do período colonial 1503-1822.
A proposta do limite da Propriedade da Terra em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar é lançada durante o ano jubilar de 2000.
No ranking mundial da concentração da terra e do latifúndio,o Brasil fica em segundo lugar atrás do Paraguay. No mundo há em torno de 1 bilhão de pessoas famintas, é uma vergonha que um pais de dimensões continentais,em pleno século XXI,não tenhamos acabado com a concentração da terra e vemos cada vez mais o seu aumento.
Segundo dados do último Censo Agropecuário do IBGE de 2006,a injustiça no campo apresenta 46.911 propriedades tem mais de 1.000 hectares e ocupam uma área de 146.553.218 hectares e 4.448.648 estabelecimentos com menos de 70.691.698 hectares.
Enquanto isso os estabelecimentos da agricultura familiar,a onde saem a maior parte da produção de alimentos que consumimos em nossos lares,ocupam 24,3% das terras e os grandes estabelecimentos,dos grandes proprietários rurais ocupam 75,7% das terras.
E 74,4% dos trabalhadores vivem nas pequenas propriedades, enquanto o agronegócio,ou seja as grandes propriedades trabalham 4 milhões duzentas mil pessoas ou seja 15,6%.
No RS um latifúndio ocupa um territorio de 13.200 hectares improdutiva,que tem um territorio maior do que a area ocupada por 133 pequenos municipios gaúchos,e 800 grandes proprietarios ocupam juntos uma área equivalente ao estado de Sergipe,dentro do Rio Grande do Sul.
Nos últimos 25 anos a concentração da terra gerou violência no campo,que causou a expulsão de 2.700 familias de suas terras,63 pessoas assassinadas na luta por um pedaço de chão,13.815 familias despejadas pelo poder judiciario e executada pela policia,422cpessoas presas ao lutar pela terra,765 conflitos agrários e 92,290 familias envolvidas em conflitos agrários ( fonte CPT).
Temos nas cidades 11 milhões de brasileiros que moram em favelas e aréas de risco,como em encostas de cerros,banhados e beira de rios,que não tem acesso a uma vida digna e gerando uma cidade informal,junto as cidades formail e 4 milhões de sem terra,sem acesso ao trabalho e vida digna.
A Campanha propõe que o limite da propriedade da terra seja de 35 módulos fiscais,na qual váriam de 175 á 3.850 hectares,um modulo fiscal da terra é suficiente para uma familia segundo o INCRA,no RS o máximo seria de 40 hectares por familias.
O Plebiscito tem como objetivo precionar e convocar o Congresso Nacional e demostrar que os brasileiros querem de fato e de direito a Reforma Agrária e que o Congresso inclua na Constituição um inciso que limita a propriedade da terra a 35 módulos e acima disso as areas seriam destinadas a Reforma Agrária.
Vamos participar e dar o nosso voto na construção de um pais que seja de fato justo e soberano,que acabe os 5 séculos de injustiça e colonialismo.
http:// www.limitedaterra.org.br
_______________
* Militante da Pastoral Operária da Diocese de Pelotas (RS)
Nos dias 1 a 7 de setembro de 2010,durante a semana da Pátria e paralela ao 16º Grito dos Excluído/as,estará acontecendo o " Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra",iniciativa organizada pelo FNRA ( Fórum Nacional da Reforma Agrária e Justiça no Campo),que reúne em torno de 50 movimentos e organizações camponesas,com apoio da CNBB( Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), CONIC ( Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil),junto com as centrais sindicais,movimento popular urbano e estudantil.
Estão convocando a população a dar a sua opinião sobre esta secular injustiça em que vivemos á cinco séculos,herança do período colonial 1503-1822.
A proposta do limite da Propriedade da Terra em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar é lançada durante o ano jubilar de 2000.
No ranking mundial da concentração da terra e do latifúndio,o Brasil fica em segundo lugar atrás do Paraguay. No mundo há em torno de 1 bilhão de pessoas famintas, é uma vergonha que um pais de dimensões continentais,em pleno século XXI,não tenhamos acabado com a concentração da terra e vemos cada vez mais o seu aumento.
Segundo dados do último Censo Agropecuário do IBGE de 2006,a injustiça no campo apresenta 46.911 propriedades tem mais de 1.000 hectares e ocupam uma área de 146.553.218 hectares e 4.448.648 estabelecimentos com menos de 70.691.698 hectares.
Enquanto isso os estabelecimentos da agricultura familiar,a onde saem a maior parte da produção de alimentos que consumimos em nossos lares,ocupam 24,3% das terras e os grandes estabelecimentos,dos grandes proprietários rurais ocupam 75,7% das terras.
E 74,4% dos trabalhadores vivem nas pequenas propriedades, enquanto o agronegócio,ou seja as grandes propriedades trabalham 4 milhões duzentas mil pessoas ou seja 15,6%.
No RS um latifúndio ocupa um territorio de 13.200 hectares improdutiva,que tem um territorio maior do que a area ocupada por 133 pequenos municipios gaúchos,e 800 grandes proprietarios ocupam juntos uma área equivalente ao estado de Sergipe,dentro do Rio Grande do Sul.
Nos últimos 25 anos a concentração da terra gerou violência no campo,que causou a expulsão de 2.700 familias de suas terras,63 pessoas assassinadas na luta por um pedaço de chão,13.815 familias despejadas pelo poder judiciario e executada pela policia,422cpessoas presas ao lutar pela terra,765 conflitos agrários e 92,290 familias envolvidas em conflitos agrários ( fonte CPT).
Temos nas cidades 11 milhões de brasileiros que moram em favelas e aréas de risco,como em encostas de cerros,banhados e beira de rios,que não tem acesso a uma vida digna e gerando uma cidade informal,junto as cidades formail e 4 milhões de sem terra,sem acesso ao trabalho e vida digna.
A Campanha propõe que o limite da propriedade da terra seja de 35 módulos fiscais,na qual váriam de 175 á 3.850 hectares,um modulo fiscal da terra é suficiente para uma familia segundo o INCRA,no RS o máximo seria de 40 hectares por familias.
O Plebiscito tem como objetivo precionar e convocar o Congresso Nacional e demostrar que os brasileiros querem de fato e de direito a Reforma Agrária e que o Congresso inclua na Constituição um inciso que limita a propriedade da terra a 35 módulos e acima disso as areas seriam destinadas a Reforma Agrária.
Vamos participar e dar o nosso voto na construção de um pais que seja de fato justo e soberano,que acabe os 5 séculos de injustiça e colonialismo.
http:// www.limitedaterra.org.br
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* Militante da Pastoral Operária da Diocese de Pelotas (RS)
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