Duas décadas O Jornal do Nativismo ingressa no ano 23 e comemora mais de duas décadas de circulação ininterrupta com grandeza de quem faz...
Duas décadas
O Jornal do Nativismo ingressa no ano 23 e comemora mais de duas décadas de circulação ininterrupta com grandeza de quem faz o trabalho com seriedade, sem entrar na especulação do aplauso fácil. Sobrevive, sem colecionar troféus por sua atuação, desde um momento em que o nativismo não possui mercado de trabalho farto, nem condições de manutenção de uma publicação específica para a cultura gaúcha. Embora tenha sido reconhecido pelo MTG como o Veículo de Comunicação Escrita da Cultura do Ano, no início de sua circulação.
Vê a maturidade dos movimentos nativista e tradicionalista, o surgimento de novos estilos e a miscigenação cultural que cria uma expressão híbrida contudo com o sotaque rio-grandense. Também acompanha o nascimento e o amadurecimento do movimento pajadoril no Estado e suas ligações fortes com outras regiões do planeta.
Nestes vinte e três anos de registro do movimento cultural, presencia o surgimento de novos valores que hoje são considerados grandes astros. Da mesma forma, os que chegam agora para serem os preservadores desta seara cultural. Acompanha a carreira meteórica de uns, os passos lentos, porém firmes de outros e também possui registros de alguns que chegam com a sinalização de grande importância, mas não sobrevivem por falta de atributos para configurar no seleto quadro dos que vencem na carreira. Vê também, o surgimento e o desaparecimento de outras publicações do gênero.
O Jornal do Nativismo registra em suas milhares de páginas publicadas nestas mais de duas décadas, o êxito, a premiação, a vitória, a honraria e o reconhecimento de muitos artistas, entidades e organizações sem se preocupar com a própria imagem de vencedor. Prefere seguir a máxima de Aristóteles: “A grandeza não consiste em receber honrarias, mas em merecê-las.”
Jornal do Nativismo surge em setembro de 1988 no momento em que a imprensa escrita voltada para a cultura gaúcha inexiste. As revistas e jornais surgidos antes não conseguem longevidade em sua circulação. O Jornal Tradição que é publicado em período anterior, está há três anos fora de circulação quando sai a edição inaugural do Jornal do Nativismo. O ambiente é de extrema desconfiança pela dificuldade de se manter um periódico cultural no Estado.
O Jornal do Nativismo firma-se pela credibilidade ao tratar com rigor as datas de circulação, a seriedade de suas reportagens e pelo esforço desmedido para sua manutenção. Neste ínterim surgem outras publicações independentes no Rio Grande do Sul, mas não conseguem se manter por muito tempo. Elas continuam a surgir enquanto nosso jornal está com a sensação de dever cumprido por ter dado o devido valor que merece a cultura gaúcha, sem preconceitos e com opiniões responsáveis.
Nesses vinte e três anos de atividades da Nativismo Editora e Produtora de Cultura Ltda, acontecem projetos paralelos que não ganham tanta notoriedade como o próprio jornal.
No momento em que a discografia gaúcha encontra poucos logistas interessados em comercializar os trabalhos regionais, entram em cena por quase uma década as Lojas Nativismo. Abre fundamental oportunidade de distribuição de discos independentes e de festivais, além dos demais com tiragens através de gravadoras locais. Cumpre sua função até que o mercado se dá conta da importância da arte poético-musical do Sul.
Atualmente a Nativismo, enquanto editora e produtora, é responsável por projetos também marcantes como os lançamentos de CDs de pajadores das três pátrias e cantores como Oristela Alves e José Bicca. Os livros de pesquisa poética de Moisés Silveira de Menezes e de estudo musical de Valdir Verona e Silvio de Oliveira são lançamentos da Nativismo, entre outros autores, a exemplo de Zauri Tiaraju. Passa, a partir do ano 22 de circulação, lançar coletâneas poéticas comemorativas de seu aniversário com a participação de autores do Brasil, Uruguai, Argentina, Perú e México. A produção de festivais como a Guyanuba e shows como os da Expointer 2006, entre outros, não se restringem ao Rio Grande do Sul.
Diversos debates são travados nas páginas do Jornal do Nativismo nestas mais de duas décadas, que esclarecem ou incentivaram aprofundamentos.
Contamos, em inúmeras edições, com artigos de intelectuais brasileiros e estrangeiros, a exemplo da Argentina, Uruguai, Chile, Espanha, Portugal e outros. Noticiamos lançamentos da cultura regional sem preconceitos, dando luz ao verdadeiro teor autóctone, independente da região de origem.
Talvez por isso, que este periódico seja reconhecido além fronteiras por aqueles que valorizam a leitura gaúcha sem cepticismo, tão comum antes dele ou fora de sua órbita, nas rodas de debates superficiais dos valores autênticos do Pago.
Mais do que noticiar o desaparecimento físico de alguns artistas, o Jornal do Nativismo se esmera em manter viva a memória destes importantes valores do gauchismo. Editorialmente, reconhece por imortal o artista cuja obra vence a morte. Compreende também que o movimento cultural do Rio Grande do Sul não pode se desligar de suas referências.
Por outro lado, procura mostrar desde sua primeira edição a interação cultural entre o sul do Brasil e os Países do Prata. Ressalta ainda que as demais nações americanas possuem uma ligação cultural com nosso povo que não se pode ignorar. Com uma visão ampla, o Jornal do Nativismo prima pelo contato com o sul da Europa, onde está parte importante da raiz cultural do Brasil sul. Também procura manter viva a memória aborígine, razão maior da cultura autóctone.
Registrar os êxito de muitas carreiras de sucesso parece ser o objetivo principal do Jornal do Nativismo, contudo apontar a crítica responsável e buscar soluções para as lacunas culturais também são expedientes de um veículo cuja temática central é a preservação dos valores mais caros, os nativos.
O veículo que ora completa vinte e três anos e passa a ser reconhecido pela Assembleia Legislativa, através do Prêmio Teixeirinha, é responsável por algumas campanhas vencedoras. Aliás, a principal vitória é sua longevidade. Contribui sensivelmente nessas mais de duas décadas para o bom andamento das engrenagens culturais. É porta-voz dos mais diversos debates sobre a cultura e seus incentivos, sua legitimidade e os contrassensos, algumas vezes cometidos em nome dela. Veicula anseios populares que vem a se tornar realidade, a exemplo do feriado do dia 20 de setembro. O Jornal do Nativismo publica durante três anos em sua capa, uma chamada pedindo o feriado na data magna do Rio Grande do Sul. Não se importa se na hora da consolidação do feriado do dia 20, tenha sido ignorado pelas “autoridades” culturais e políticas. Está acima destas questiúnculas. Depois por mais um longo período pede por um desfile farroupilha mais cultural, outra realidade, hoje latente em todo o Estado. Apoia o jovem movimento pajadoril, inclusive sugerindo a criação da data do Dia do Pajador Gaúcho, aprovado por unanimidade no legislativo gaúcho e sancionado pelo executivo, em 2001. Consegue dar difusão à arte dos pajadores que criam laços profundos com improvisadores de diversos países e de outras regiões brasileiras, além da criação de festivais de pajada no Estado.
Nesta rápida análise pode-se dizer que o maior conteúdo das centenas de edições do Jornal do Nativismo está voltado para a divulgação do sucesso dos artistas gaúchos. Há nomes hoje conceituados cujos principais momentos de suas carreiras estão registrados nas páginas deste periódico, o que não é mérito do jornal e sim dos próprios artistas que fizeram por merecer os respectivos destaques.
Jornal do Nativismo tem assinantes em todos estados brasileiros e no exterior. Age discretamente por que tem como filosofia cumprir com seu propósito que é o de levar a notícia com responsabilidade para os mais longínquos rincões. Não faz alardes nem diferencia leitores. Trata a todos com o mesmo respeito com que dispensa à cultura gaúcha. Assinantes que vivem no pago ou os que o deixam para se estabelecer em outras querência são tratados com igualdade, mesmo que estes estejam vivendo no exterior.
Este e outros motivos são a razão do porquê de haver gente que recebe o Jornal do Nativismo em todos os estados brasileiros e cidades de outros países. Mesmo com o site www.nativismo.com.br que leva as noticias em tempo real, as pessoas preferem manusear o jornal impresso. Isto faz o mapa brasileiro estar pontilhado de cidades onde há assinantes.
O Jornal do Nativismo ingressa no ano 23 e comemora mais de duas décadas de circulação ininterrupta com grandeza de quem faz o trabalho com seriedade, sem entrar na especulação do aplauso fácil. Sobrevive, sem colecionar troféus por sua atuação, desde um momento em que o nativismo não possui mercado de trabalho farto, nem condições de manutenção de uma publicação específica para a cultura gaúcha. Embora tenha sido reconhecido pelo MTG como o Veículo de Comunicação Escrita da Cultura do Ano, no início de sua circulação.
Vê a maturidade dos movimentos nativista e tradicionalista, o surgimento de novos estilos e a miscigenação cultural que cria uma expressão híbrida contudo com o sotaque rio-grandense. Também acompanha o nascimento e o amadurecimento do movimento pajadoril no Estado e suas ligações fortes com outras regiões do planeta.
Nestes vinte e três anos de registro do movimento cultural, presencia o surgimento de novos valores que hoje são considerados grandes astros. Da mesma forma, os que chegam agora para serem os preservadores desta seara cultural. Acompanha a carreira meteórica de uns, os passos lentos, porém firmes de outros e também possui registros de alguns que chegam com a sinalização de grande importância, mas não sobrevivem por falta de atributos para configurar no seleto quadro dos que vencem na carreira. Vê também, o surgimento e o desaparecimento de outras publicações do gênero.
O Jornal do Nativismo registra em suas milhares de páginas publicadas nestas mais de duas décadas, o êxito, a premiação, a vitória, a honraria e o reconhecimento de muitos artistas, entidades e organizações sem se preocupar com a própria imagem de vencedor. Prefere seguir a máxima de Aristóteles: “A grandeza não consiste em receber honrarias, mas em merecê-las.”
Jornal do Nativismo surge em setembro de 1988 no momento em que a imprensa escrita voltada para a cultura gaúcha inexiste. As revistas e jornais surgidos antes não conseguem longevidade em sua circulação. O Jornal Tradição que é publicado em período anterior, está há três anos fora de circulação quando sai a edição inaugural do Jornal do Nativismo. O ambiente é de extrema desconfiança pela dificuldade de se manter um periódico cultural no Estado.
O Jornal do Nativismo firma-se pela credibilidade ao tratar com rigor as datas de circulação, a seriedade de suas reportagens e pelo esforço desmedido para sua manutenção. Neste ínterim surgem outras publicações independentes no Rio Grande do Sul, mas não conseguem se manter por muito tempo. Elas continuam a surgir enquanto nosso jornal está com a sensação de dever cumprido por ter dado o devido valor que merece a cultura gaúcha, sem preconceitos e com opiniões responsáveis.
Nesses vinte e três anos de atividades da Nativismo Editora e Produtora de Cultura Ltda, acontecem projetos paralelos que não ganham tanta notoriedade como o próprio jornal.
No momento em que a discografia gaúcha encontra poucos logistas interessados em comercializar os trabalhos regionais, entram em cena por quase uma década as Lojas Nativismo. Abre fundamental oportunidade de distribuição de discos independentes e de festivais, além dos demais com tiragens através de gravadoras locais. Cumpre sua função até que o mercado se dá conta da importância da arte poético-musical do Sul.
Atualmente a Nativismo, enquanto editora e produtora, é responsável por projetos também marcantes como os lançamentos de CDs de pajadores das três pátrias e cantores como Oristela Alves e José Bicca. Os livros de pesquisa poética de Moisés Silveira de Menezes e de estudo musical de Valdir Verona e Silvio de Oliveira são lançamentos da Nativismo, entre outros autores, a exemplo de Zauri Tiaraju. Passa, a partir do ano 22 de circulação, lançar coletâneas poéticas comemorativas de seu aniversário com a participação de autores do Brasil, Uruguai, Argentina, Perú e México. A produção de festivais como a Guyanuba e shows como os da Expointer 2006, entre outros, não se restringem ao Rio Grande do Sul.
Diversos debates são travados nas páginas do Jornal do Nativismo nestas mais de duas décadas, que esclarecem ou incentivaram aprofundamentos.
Contamos, em inúmeras edições, com artigos de intelectuais brasileiros e estrangeiros, a exemplo da Argentina, Uruguai, Chile, Espanha, Portugal e outros. Noticiamos lançamentos da cultura regional sem preconceitos, dando luz ao verdadeiro teor autóctone, independente da região de origem.
Talvez por isso, que este periódico seja reconhecido além fronteiras por aqueles que valorizam a leitura gaúcha sem cepticismo, tão comum antes dele ou fora de sua órbita, nas rodas de debates superficiais dos valores autênticos do Pago.
Mais do que noticiar o desaparecimento físico de alguns artistas, o Jornal do Nativismo se esmera em manter viva a memória destes importantes valores do gauchismo. Editorialmente, reconhece por imortal o artista cuja obra vence a morte. Compreende também que o movimento cultural do Rio Grande do Sul não pode se desligar de suas referências.
Por outro lado, procura mostrar desde sua primeira edição a interação cultural entre o sul do Brasil e os Países do Prata. Ressalta ainda que as demais nações americanas possuem uma ligação cultural com nosso povo que não se pode ignorar. Com uma visão ampla, o Jornal do Nativismo prima pelo contato com o sul da Europa, onde está parte importante da raiz cultural do Brasil sul. Também procura manter viva a memória aborígine, razão maior da cultura autóctone.
Registrar os êxito de muitas carreiras de sucesso parece ser o objetivo principal do Jornal do Nativismo, contudo apontar a crítica responsável e buscar soluções para as lacunas culturais também são expedientes de um veículo cuja temática central é a preservação dos valores mais caros, os nativos.
O veículo que ora completa vinte e três anos e passa a ser reconhecido pela Assembleia Legislativa, através do Prêmio Teixeirinha, é responsável por algumas campanhas vencedoras. Aliás, a principal vitória é sua longevidade. Contribui sensivelmente nessas mais de duas décadas para o bom andamento das engrenagens culturais. É porta-voz dos mais diversos debates sobre a cultura e seus incentivos, sua legitimidade e os contrassensos, algumas vezes cometidos em nome dela. Veicula anseios populares que vem a se tornar realidade, a exemplo do feriado do dia 20 de setembro. O Jornal do Nativismo publica durante três anos em sua capa, uma chamada pedindo o feriado na data magna do Rio Grande do Sul. Não se importa se na hora da consolidação do feriado do dia 20, tenha sido ignorado pelas “autoridades” culturais e políticas. Está acima destas questiúnculas. Depois por mais um longo período pede por um desfile farroupilha mais cultural, outra realidade, hoje latente em todo o Estado. Apoia o jovem movimento pajadoril, inclusive sugerindo a criação da data do Dia do Pajador Gaúcho, aprovado por unanimidade no legislativo gaúcho e sancionado pelo executivo, em 2001. Consegue dar difusão à arte dos pajadores que criam laços profundos com improvisadores de diversos países e de outras regiões brasileiras, além da criação de festivais de pajada no Estado.
Nesta rápida análise pode-se dizer que o maior conteúdo das centenas de edições do Jornal do Nativismo está voltado para a divulgação do sucesso dos artistas gaúchos. Há nomes hoje conceituados cujos principais momentos de suas carreiras estão registrados nas páginas deste periódico, o que não é mérito do jornal e sim dos próprios artistas que fizeram por merecer os respectivos destaques.
Jornal do Nativismo tem assinantes em todos estados brasileiros e no exterior. Age discretamente por que tem como filosofia cumprir com seu propósito que é o de levar a notícia com responsabilidade para os mais longínquos rincões. Não faz alardes nem diferencia leitores. Trata a todos com o mesmo respeito com que dispensa à cultura gaúcha. Assinantes que vivem no pago ou os que o deixam para se estabelecer em outras querência são tratados com igualdade, mesmo que estes estejam vivendo no exterior.
Este e outros motivos são a razão do porquê de haver gente que recebe o Jornal do Nativismo em todos os estados brasileiros e cidades de outros países. Mesmo com o site www.nativismo.com.br que leva as noticias em tempo real, as pessoas preferem manusear o jornal impresso. Isto faz o mapa brasileiro estar pontilhado de cidades onde há assinantes.
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