A Cavalgada do Mar ocorre no litoral norte do Rio Grande do Sul e percorre os municípios de Palmares do Sul (Dunas Altas), Pinhal, Cidre...
A Cavalgada do Mar ocorre no litoral norte do Rio Grande do Sul e percorre os municípios de Palmares do Sul (Dunas Altas), Pinhal, Cidreira, Tramandaí, Imbé (Santa Terezinha), Capão da canoa, Arroio do Sal e Torres (um ano vai e outro vem, ou seja, a cada ano num sentido). Cavalgar é realizar um percurso em um cavalo manso, devidamente treinado para cavalgadas, com noções de equitação para este trajeto se tornar prazeroso.
A 1ª Cavalgada do mar foi realizada em 1984, organizada pelo maestro Machadinho, João José Machado, advogado da Prefeitura de Palmares do Sul, para protestar pelo fechamento do banco Sulbrasileiro. O primeiro trajeto teve a participação de 60 participantes. Machadinho comandou a cavalgada da 1ª à 4ª edição, depois veio Vilmar Romera.
O dia durante a cavalgada do mar começa as 6h com os clarins da Brigada Militar; depois vem o preparo do chimarrão, a alimentação e o encilhamento dos cavalos, e o café da manhã juntamente com as vestimentas dos grupos. A saída normal é as 8h. O piquete de comando com as bandeiras sai na frente buscando organizar e orientar os participantes durante todo o trajeto e manter a segurança dos banhistas durante a passagem dos cavalarianos. A equipe de apoio normalmente vai de carro na frente para montar o acampamento e elaborar as refeições. Devido à brisa do mar e temperaturas mais amenas, só se cavalga durante o período da manhã, assim sendo próximo ao meio-dia aos cavalarianos começam a chegar ao acampamento para desencilhar e tratar o cavalo, almoçarem e descansarem. Alguns dormem, outros conversam, cantam ou jogam truco, tava, tetarfe, terjo, argola, ferradura e bocha campeira.
As primeiras mulheres a participarem da cavalgada foram as filhas de Ari de Almeida Mattos, natural de Torres. Na 7° edição, compareceram aproximadamente 23 amazonas e o número foi aumentando a cada ano, no entanto somente na 9° edição, em 1993, foi identificado um grupo feminino organizado: o Piquete de Anita Garibaldi, coordenado pela escritora Elma Sant'Ana.
Foi identificado nas inúmeras edições que nem todos os cavalarianos fazem o percurso inteiro, ocasionando assim uma alteração do número total de participantes a cada parada. Conforme registros, a Cavalgada do Mar já teve a participação de cavaleiros de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Portugal e Itália; de homens, mulheres, crianças e idosos; de executivos, personagens ilustres da cultura rio-grandense, políticos e trabalhadores rurais acostumados com a lida campeira.
Este ano as novidades foram a colocação de pulseiras nos cavalos (que não duraram muito, caia muito) que dava o numero de registro do cavalo na Cavalgada e sua inscrição no evento. Também este dispositivo permitia a identificação do animal e seu proprietário para a analise das condições fisiológicas e sanitária do animal.
Não foi permitido subir nas dunas. A proibição gerou desconforto nos participantes que estavam acostumados a irem até lá em cima, ou mesmo, atrás delas. A pausa foi determinada pelo Ministério Público para cada duas horas de cavalgada com descanso de quinze minutos. Caixas d'água da Corsan foram colocadas para hidratar os cavalos. Houve até um caso muito triste, descrito pelo meu amigo, Léo Ribeiro de Souza, sobre um grupo de Guaíba, que prefiro nem citar, por que foi lamentável a atitude do grupo e denigre o evento.
Ano que vem, com muitas regras, exigências, a tendência é reduzir o numero de participantes, vai qualificar com certeza mas vai diminuir muito o evento. Era inevitável que chegasse um dia que tudo isso fosse cobrado. Lembra muito o Acampamento Farroupilha de Porto Alegre que começou assim... espontâneo e depois tomou volume e teve de ser organizado, regrado... É fato na sociedade isso acontecer.
Para acessar mais fotos, clique no link abaixo.
Fonte: Blog do Rogério Bastos
A 1ª Cavalgada do mar foi realizada em 1984, organizada pelo maestro Machadinho, João José Machado, advogado da Prefeitura de Palmares do Sul, para protestar pelo fechamento do banco Sulbrasileiro. O primeiro trajeto teve a participação de 60 participantes. Machadinho comandou a cavalgada da 1ª à 4ª edição, depois veio Vilmar Romera.
O dia durante a cavalgada do mar começa as 6h com os clarins da Brigada Militar; depois vem o preparo do chimarrão, a alimentação e o encilhamento dos cavalos, e o café da manhã juntamente com as vestimentas dos grupos. A saída normal é as 8h. O piquete de comando com as bandeiras sai na frente buscando organizar e orientar os participantes durante todo o trajeto e manter a segurança dos banhistas durante a passagem dos cavalarianos. A equipe de apoio normalmente vai de carro na frente para montar o acampamento e elaborar as refeições. Devido à brisa do mar e temperaturas mais amenas, só se cavalga durante o período da manhã, assim sendo próximo ao meio-dia aos cavalarianos começam a chegar ao acampamento para desencilhar e tratar o cavalo, almoçarem e descansarem. Alguns dormem, outros conversam, cantam ou jogam truco, tava, tetarfe, terjo, argola, ferradura e bocha campeira.
As primeiras mulheres a participarem da cavalgada foram as filhas de Ari de Almeida Mattos, natural de Torres. Na 7° edição, compareceram aproximadamente 23 amazonas e o número foi aumentando a cada ano, no entanto somente na 9° edição, em 1993, foi identificado um grupo feminino organizado: o Piquete de Anita Garibaldi, coordenado pela escritora Elma Sant'Ana.
Foi identificado nas inúmeras edições que nem todos os cavalarianos fazem o percurso inteiro, ocasionando assim uma alteração do número total de participantes a cada parada. Conforme registros, a Cavalgada do Mar já teve a participação de cavaleiros de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Portugal e Itália; de homens, mulheres, crianças e idosos; de executivos, personagens ilustres da cultura rio-grandense, políticos e trabalhadores rurais acostumados com a lida campeira.
Este ano as novidades foram a colocação de pulseiras nos cavalos (que não duraram muito, caia muito) que dava o numero de registro do cavalo na Cavalgada e sua inscrição no evento. Também este dispositivo permitia a identificação do animal e seu proprietário para a analise das condições fisiológicas e sanitária do animal.
Não foi permitido subir nas dunas. A proibição gerou desconforto nos participantes que estavam acostumados a irem até lá em cima, ou mesmo, atrás delas. A pausa foi determinada pelo Ministério Público para cada duas horas de cavalgada com descanso de quinze minutos. Caixas d'água da Corsan foram colocadas para hidratar os cavalos. Houve até um caso muito triste, descrito pelo meu amigo, Léo Ribeiro de Souza, sobre um grupo de Guaíba, que prefiro nem citar, por que foi lamentável a atitude do grupo e denigre o evento.
Ano que vem, com muitas regras, exigências, a tendência é reduzir o numero de participantes, vai qualificar com certeza mas vai diminuir muito o evento. Era inevitável que chegasse um dia que tudo isso fosse cobrado. Lembra muito o Acampamento Farroupilha de Porto Alegre que começou assim... espontâneo e depois tomou volume e teve de ser organizado, regrado... É fato na sociedade isso acontecer.
Para acessar mais fotos, clique no link abaixo.
Fonte: Blog do Rogério Bastos
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