Sem a música regional não haveria a cultura do Rio Grande do Sul como a conhecemos. E sem os festivais de música nativista, essa identidade...
Sem a música regional não haveria a
cultura do Rio Grande do Sul como a conhecemos. E sem os festivais de
música nativista, essa identidade musical que molda os ouvidos e a alma
de cada gaúcho certamente seria diferente. É essa a história contada
pela exposição itinerante 40 anos dos Festivais de Música Nativista. A
mostra comemorativa está passando por alguns dos festivais mais
representativos do estado. O objetivo é levar às cidades um pouco da
memória desses encontros musicais que modernizaram a identidade
rio-grandense.
Mostra passa por alguns dos festivais mais representativos do estado Foto: Canhotorium - Arte Aplicada
A exposição reconta, desde suas origens, a trajetória dos eventos musicais que, ano após ano, movimentam comunidades e artistas de todo o Rio Grande do Sul, desde o início da Califórnia da Canção de Uruguaiana, passando pela superação de preconceitos artísticos, a luta dos artistas por liberdade de expressão e a conjuntura política das últimas quatro décadas.
A mostra - que já passou pela Tertúlia Musical Nativista, em Santa Maria - será exposta nos dias 24 e 25 deste mês durante o 6º Festival César Passarinho, em Caxias do Sul. Estão previstos ainda os seguintes festivais: Acampamento da Canção Nativa, em Campo Bom; Reponte da Canção, em São Lourenço do Sul; Tafona, em Osório; Vozes do Jacuí, em São Jerônimo; e Coxilha Nativista, em Cruz Alta. A visitação é aberta ao público. Além destes festivais, a exposição está à disposição de outros eventos musicais.
A exposição itinerante 40 anos de Festivais de Música Nativista é realizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), através da Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF), com o patrocínio da Petrobras e produção da Tabla Produções Artísticas.
Texto: Rita Escobar
Edição: Asscom Sedac
Fonte: Chasque Pampeano
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