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22 de Fevereiro morre Aureliano de Figueiredo Pinto

Aureliano de Figueiredo Pinto nasceu em Júlio de Castilhos,RS, em 1° de agosto de 1898 e morreu em Santiago do Boqueirão, em 22 de fevereir...

Aureliano de Figueiredo Pinto nasceu em Júlio de Castilhos,RS, em 1° de agosto de 1898 e morreu em Santiago do Boqueirão, em 22 de fevereiro de 1959. Foi médico, jornalista, poeta, historiador e escritor brasileiro.

Descendente de Figueiredo Paz e Pinto, era filho de Domingos José Pinto e Marfiza de Figueiredo. Iniciou seus estudos no Ginásio Santa Maria, terminando no Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre.

Fez os dois primeiros anos de medicina, no Rio de Janeiro, mas formou-se na Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em 1931. Tomou parte ativa na Revolução de 1930, acompanhando como capitão-médico o primeiro piquete a entrar em Itararé. Casou com Zilá Lopes, com quem teve três filhos. Formado estabeleceu-se em Santiago do Boqueirão, onde residiu pelo resto da vida. É considerado um dos maiores poetas do Rio Grande  e seus livros são disputados a tapa pelos cebos das cidades.
 
 
 Estátua de Aureliano de Figueiredo Pinto em Santiago

“DEDICO ESTE ENSAIO AOS CONFRADES DA ACADEMIA DE ARTES, CIÊNCIAS E LETRAS CASTRO ALVES, DE PORTO ALEGRE, QUE ME ELEGERAM PARA A CADEIRA Nº 13, DE MEMBRO CORRESPONDENTE, CUJO PATRONO É AURELIANO DE FIGUEIREDO PINTO!”
(Ass. Paulo Monteiro)

Aureliano de Figueiredo Pinto é reconhecidamente um dos mais representativos poetas gauchescos do Rio Grande do Sul. À exceção de um belo artigo do passo-fundense Hilton Luiz Araldi pouco mais se encontra sobre a vida do autor de “Romances de Estância e Querência”.

Poeta e romancista, nasceu na Estância São Domingos, município de Tupanciretã, no primeiro dia de agosto de 1898, filho de Domingos José Pinto e Marfisa de Figueiredo Pinto. Alfabetizado em casa, pela própria mãe, partiu para Santa Maria, em 1908, onde cursou o ginásio. Publicou os primeiros poemas em 1914, na revista “Reação”, de Santa Maria. Dois anos depois se transferiu para Porto Alegre, preparando-se para cursar Direito, mas optou pela Medicina. Introspectivo, recebeu o apelido de “O Corujão”.

Em 1918 divulga novos poemas em revistas e no “Correio do Povo”. No ano seguinte envia ao amigo Antero Marques o poema “Toada de Ronda” ....

A íntegra deste belo texto do escritor Paulo Monteiro sobre Aureliano de Figueiredo Pinto, você poderá acompanhar acessando o blog Galpão da Poesia Crioula, de Santa Maria.

Fonte: Galpão da Poesia Crioula e Blog do Léo Ribeiro
 

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