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Histórias dos Festivais - Adriano Lima

Por Rico Bertoletti Além dos festivais fixos, aqueles que acontecem em suas cidades como a Tertúlia em Santa Maria, o Grito - Jaguarí, a ...

Por Rico Bertoletti

Além dos festivais fixos, aqueles que acontecem em suas cidades como a Tertúlia em Santa Maria, o Grito - Jaguarí, a Seara - Carazinho, a Moenda - Santo Antonio da Patrulha, e aí se vai... Temos o Rio Grande Canta o Cooperativismo com o Prof. Virgílio, o Zigomar, a Elisangela, a Eliete todo pessoal do SESCOOP/RS, levando este grande festival há varias outros recantos do nosso Estado, muitas cidades ficaram conhecidas também, através do nome do seu festival ou de onde vem seus representantes, o Cristiano Pedra Quevedo - Piratini, os Fagundes - Alegrete, Grupo Parceria, Pirisca Grecco, Mauro Moraes, João de Almeida Neto, Vaine Darde... – Uruguaiana, Adair de Freitas, Luis Cardoso, Juliano Moreno... Livramento, Dorval Dias, Osmar Carvalho, Maria Luiza Benitez... – Bagé.  E nesta atividade em que vivemos, sai de um Festival,  e se vai para outro evento, conhecemos muitas pessoas... Mas só com um “cabeção”  em todos os sentidos “formato e memória” que nem o do Nico Fagundes prá se lembrar de todo mundo.

É muito comum estarmos em algum local e chegam aqueles que te cumprimentam:
- Daí tchê, tudo bem, não se lembra mais de mim??? Ta rico agora??? Não se lembra mais dos pobres...e por aí se vai...

Aí vem a história    vem da Reculuta da Canção Crioula, “Onde os Baguais se Encontram”, e que está retornando ao roteiro dos festivais de 20 a 24 de março de 2013, o festival  acontece em Guaíba, no ginásio mais conhecido como Coelhão, terra que o GRANDE JOSÉ CLAUDIO MACHADO representava quando se apresentava em qualquer parte do Estado, mesmo ele sendo da bela Tapes, o cantor e compositor Adriano Lima, cantou a última música da noite e veio o show de intervalo, nos BAHstidores o Adriano diz aos  integrantes da música:

- Trabalho bem feito, também somos filhos de Deus, com este baita calor vamos para copa beber umas cervejas...

E se foram , quando chegam lá, um gauchão, bem pilchado, dizendo ser fã dele, se apresenta e diz:

- Tchê sou teu fã, gosto muito dos teus trabalhos.
O Adriano muito educado: - Que legal meu amigo, estes depoimentos é que dão força pra gente seguir cantando.

E o gauchão: - Mas Neto Fagundes, tu ainda não está me reconhecendo???
(Na época a única coisa parecida para mim, era que  os dois tinham cabelo molinha,  mas também dependendo do estado etílico da pessoa, muita coisa ruim, começam a ficar boas, mas voltando a história). 

O Adrianinho ficou com um grilo na cabeça e meio envergonhado falou:

- Meu amigo eu não sou o Neto Fagundes, eu sou o Adriano Lima!
E o gauchão: - Qual é Neto,  ta tirando uma onda comigo?

O Adrianinho: Meu galo, não estou te enrolando, eu sou o Adriano Lima e você esta me confundindo com o Neto.

O gauchão não deixou por menos: - Ta certo Neto, eu sei que tu não quer  aparecer, vamos tomar umas cervejas...

E o gauchão começou a baixar cerveja e mais cerveja, o Osmar Carvalho, o Mario Barros e o Gilmar Celau que tocavam na musica, naquela altura do campeonato,  chamavam o Adrianinho de Neto Fagundes direto, foram umas três caixas de ceva, sem eles gastarem nada, e o gaúchão feliz da vida porque tinha passado a noite bebendo com o Neto Fagundes...

Um abraço do amigo
Rico Bertoletti
Diretor de Palco

Fonte: Blog BAHstidores

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