Por vezes, temos a facilidade de supervalorizar o que vem de fora em detrimento de nossos valores. Não é muito o caso dos gaúchos mas, m...
Por
vezes, temos a facilidade de supervalorizar o que vem de fora em
detrimento de nossos valores. Não é muito o caso dos gaúchos mas, mesmo
assim, isto acontece de quando em quando. Cito como exemplo a pouca
penetração da arte da pajada em nosso meio. E no momento que fazemos
pouco caso desta bela forma de poesia, onde o improviso se faz presente
no corpo da métrica Espinela (a mesma que consagrou Jayme Caetano
Braun), estamos, também, dando pouca ênfase aos pajadores, estes vates
de raciocínio rápido e sensibilidade aguçada.
Dentre estes grandes pajadores, que nós demos pouca atenção, gosto de citar o nome de Paulo de Freitas Mendonça, um vaqueano sul-continentino que andeja, sem ter que mostrar identidade, no lombo da poesia oral improvisada. Vejam, no flagrante acima, o destaque em capa de jornal destinado a Paulo de Freitas Mendonça, no dia 02 de março, por ocasião do 4º Encontro Internacional de Pajadores de San Vicente, na província de Buenos Aires, Argentina, evento patrocinado pela Administração Municipal onde, junto com o uruguaio José Curbelo e mais oito pajadores argentinos, deram um verdadeio espetáculo irmanando, através do verso, as três bandeiras do gauchismo latino.
Nesta mesma ocasião tiveram uma reunião com a diretora nacional de cultura deste país, porque o governo federal da Argentina está trabalhando para que a Unesco reconheça a pajada como patrimônio imaterial do mercosul. Na cidade de San Vicente este projeto já é lei municipal e Paulo Mendonça está lutando para que o mesmo aconteça aqui pelo Rio Grande do Sul.
Neste mês de março o pajador brasileiro fará mais três viagens completando 36 incursões internacionais levando por diante, ao reponte, esta arte nobre e bonita
1ª) Esteve dia 02/03 pajando en San Vicente e dia 03/03 em La Plata, capital da Província de Buenos Aires, na Casa de Espetáculo La Salamanca.
Dentre estes grandes pajadores, que nós demos pouca atenção, gosto de citar o nome de Paulo de Freitas Mendonça, um vaqueano sul-continentino que andeja, sem ter que mostrar identidade, no lombo da poesia oral improvisada. Vejam, no flagrante acima, o destaque em capa de jornal destinado a Paulo de Freitas Mendonça, no dia 02 de março, por ocasião do 4º Encontro Internacional de Pajadores de San Vicente, na província de Buenos Aires, Argentina, evento patrocinado pela Administração Municipal onde, junto com o uruguaio José Curbelo e mais oito pajadores argentinos, deram um verdadeio espetáculo irmanando, através do verso, as três bandeiras do gauchismo latino.
Nesta mesma ocasião tiveram uma reunião com a diretora nacional de cultura deste país, porque o governo federal da Argentina está trabalhando para que a Unesco reconheça a pajada como patrimônio imaterial do mercosul. Na cidade de San Vicente este projeto já é lei municipal e Paulo Mendonça está lutando para que o mesmo aconteça aqui pelo Rio Grande do Sul.
Neste mês de março o pajador brasileiro fará mais três viagens completando 36 incursões internacionais levando por diante, ao reponte, esta arte nobre e bonita
1ª) Esteve dia 02/03 pajando en San Vicente e dia 03/03 em La Plata, capital da Província de Buenos Aires, na Casa de Espetáculo La Salamanca.
2ª)
Dia 13/03 atuou juntamente com o pajador oriental Gabriel Luceno, no
Congresso da Associação Mundial Hotelaria - SKAL - que aconteceu em
Minas, capital do Departamento de Lavalleja, no Uruguai.
3ª)
Dias 29, 30 e 31/03 estará atuando na 88ª “Semana Criolla del Prado” em
Montevidéu, no Uruguai, evento promovido pela municipalidade de
Montevidéu e que o contrata, ininterruptamente, desde o ano de 2001.
Atuando com frequência no exterior, tem andado por diversas cidades do Uruguai, Argentina e Chile. No ano passado esteve em oito cidades da Província de Veráguas, no Panamá, palestrando para alunos da rede escolar e improvisando diariamente.
Já atuou também, sendo recebido como grande artista, em outros países como Venezuela, Espanha e Portugal (Açores), contraponteando com pajadores de Porto Rico, Cuba, Italia, México, Estados Unidos, Paises Bascos, Galegos, Canários...
No Brasil, além de versejar com pajadores gaúchos, também já improvisou com cantadores, emboladores e cururueiros (SP).
Por isto que digo: Temos que valorizar mais nossos artistas. Talvez nos falte olhar para dentro de nós mesmos...
Aproveitando a olada quero lembrar a todos sobre a "Quinta dos Pajadores na Estância", no CTG Estância da Azenha, em Porto Alegre, onde, toda a primeira quinta-feira de cada mês (começa 04 de abril), ocorrerá um encontro de pajadores. Tal projeto visa oportunizar o surgimento de novos valores, integrar os antigos com os mais novos e criar uma rotina de prática do verso de improviso. Esta iniciativa também tem a influência de Paulo de Freitas Mendonça.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Atuando com frequência no exterior, tem andado por diversas cidades do Uruguai, Argentina e Chile. No ano passado esteve em oito cidades da Província de Veráguas, no Panamá, palestrando para alunos da rede escolar e improvisando diariamente.
Já atuou também, sendo recebido como grande artista, em outros países como Venezuela, Espanha e Portugal (Açores), contraponteando com pajadores de Porto Rico, Cuba, Italia, México, Estados Unidos, Paises Bascos, Galegos, Canários...
No Brasil, além de versejar com pajadores gaúchos, também já improvisou com cantadores, emboladores e cururueiros (SP).
Por isto que digo: Temos que valorizar mais nossos artistas. Talvez nos falte olhar para dentro de nós mesmos...
Aproveitando a olada quero lembrar a todos sobre a "Quinta dos Pajadores na Estância", no CTG Estância da Azenha, em Porto Alegre, onde, toda a primeira quinta-feira de cada mês (começa 04 de abril), ocorrerá um encontro de pajadores. Tal projeto visa oportunizar o surgimento de novos valores, integrar os antigos com os mais novos e criar uma rotina de prática do verso de improviso. Esta iniciativa também tem a influência de Paulo de Freitas Mendonça.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
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