Há muitos anos venho “batendo nesta tecla” que temos o poder da mudança, só nos falta o principal, que é a atitude para mudar. Durante min...
Há muitos anos venho “batendo nesta tecla” que temos o poder da mudança, só nos falta o principal, que é a atitude para mudar.
Durante minhas palestras costumo dizer que os CTGs estabeleceram uma estagnação tão grande e tão copiativa, que se uma invernada, em algum tempo, fez uma apresentação, no almoço ou baile, de entrada, três danças e saideira (apresentação de rodeio), todos outros fazem o mesmo. Pergunte por que é assim. A resposta será, também, a mesma: “Não sei... sempre foi assim!”
Muito tempo venho dizendo que estimular a juventude em realizar trabalhos teatralizados podem trazer um grande diferencial para as entidades. Como prova disso, os CTGs que tem contratado companhias teatrais tem se dado bem. Como exemplo, o Guri de Uruguaiana, que tem se apresentado em diversos CTGs. Seu cachê é bastante alto. Mas tem valido o investimento. As entidades não contratam um conjunto por R$ 8.000,00 , mas pagam isso para o show dele. E tem um ótimo retorno. Quem não tem o costume de ir ao teatro São Pedro assisti-lo, vai ao CTG e ainda jantar, por um preço menor que o teatro.
Mas por que não promovemos e estimulamos o teatro dentro dos CTGs? O jovem tem uma necessidade de se mostrar, vive em constante mudança, e o trabalho teatral começa ampliar um leque possibilidades na vida dele. Uma dificuldade que, tanto as crianças, quanto os adolescentes enfrentam, é a timidez, onde o teatro tem uma grande importância, pois trás a desenvoltura, trabalha a expressão e, também, o uso do discurso, que é saber lidar com algum tipo de situação, saber se impor. Ajuda até mesmo as invernadas.
Certa oportunidade, paramos os ensaios da invernada no CTG e fizemos algumas peças teatrais que divertiram o público. Agradou por quê? Por que é algo diferente e as pessoas querem ver algo diferente. Não precisamos romper com as nossas coisas da tradição para promovermos o novo. Uma peça teatral do Analista de Bagé, contos natalinos, lendas urbanas, lendas e mitos, contos gauchescos... Tanta coisa para se fazer e melhorar, tantas atitudes positivas para se tomar, tanta coisa para pensar e lá estão alguns, se preocupando com centimetragem, com a altura da mão, com o calcanhar ou a ponta do pé. O grande exemplo foi as entidades que venceram na premiação dos projetos culturais do acampamento farroupilha de Porto Alegre, TODOS usaram teatro.
Alguém me disse um dia:”Para de preocupação com as frieiras (elas incomodam mas não matam) e foca nas coronárias” – em outras palavras, preocupe-se com o que realmente é importante, com a obra de arte, pois o resto, o resto é moldura.
Em tempo: Feliz da vida com a medalha e diploma de criador do tema dos festejos farroupilhas de 2013 – entrando para a história.
Fonte: blog do Rogério Bastos
Durante minhas palestras costumo dizer que os CTGs estabeleceram uma estagnação tão grande e tão copiativa, que se uma invernada, em algum tempo, fez uma apresentação, no almoço ou baile, de entrada, três danças e saideira (apresentação de rodeio), todos outros fazem o mesmo. Pergunte por que é assim. A resposta será, também, a mesma: “Não sei... sempre foi assim!”
Muito tempo venho dizendo que estimular a juventude em realizar trabalhos teatralizados podem trazer um grande diferencial para as entidades. Como prova disso, os CTGs que tem contratado companhias teatrais tem se dado bem. Como exemplo, o Guri de Uruguaiana, que tem se apresentado em diversos CTGs. Seu cachê é bastante alto. Mas tem valido o investimento. As entidades não contratam um conjunto por R$ 8.000,00 , mas pagam isso para o show dele. E tem um ótimo retorno. Quem não tem o costume de ir ao teatro São Pedro assisti-lo, vai ao CTG e ainda jantar, por um preço menor que o teatro.
Mas por que não promovemos e estimulamos o teatro dentro dos CTGs? O jovem tem uma necessidade de se mostrar, vive em constante mudança, e o trabalho teatral começa ampliar um leque possibilidades na vida dele. Uma dificuldade que, tanto as crianças, quanto os adolescentes enfrentam, é a timidez, onde o teatro tem uma grande importância, pois trás a desenvoltura, trabalha a expressão e, também, o uso do discurso, que é saber lidar com algum tipo de situação, saber se impor. Ajuda até mesmo as invernadas.
Certa oportunidade, paramos os ensaios da invernada no CTG e fizemos algumas peças teatrais que divertiram o público. Agradou por quê? Por que é algo diferente e as pessoas querem ver algo diferente. Não precisamos romper com as nossas coisas da tradição para promovermos o novo. Uma peça teatral do Analista de Bagé, contos natalinos, lendas urbanas, lendas e mitos, contos gauchescos... Tanta coisa para se fazer e melhorar, tantas atitudes positivas para se tomar, tanta coisa para pensar e lá estão alguns, se preocupando com centimetragem, com a altura da mão, com o calcanhar ou a ponta do pé. O grande exemplo foi as entidades que venceram na premiação dos projetos culturais do acampamento farroupilha de Porto Alegre, TODOS usaram teatro.
Alguém me disse um dia:”Para de preocupação com as frieiras (elas incomodam mas não matam) e foca nas coronárias” – em outras palavras, preocupe-se com o que realmente é importante, com a obra de arte, pois o resto, o resto é moldura.
Em tempo: Feliz da vida com a medalha e diploma de criador do tema dos festejos farroupilhas de 2013 – entrando para a história.
Fonte: blog do Rogério Bastos
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