Durante mais de duas horas, o presidente do MTG, Manoelito Savaris, explicou, uma a uma, no sábado, as denúncias feitas pela CPI da Câmara ...
Durante
mais de duas horas, o presidente do MTG, Manoelito Savaris, explicou,
uma a uma, no sábado, as denúncias feitas pela CPI da Câmara de Viamão.
E falou também a respeito das punições a narradores e sobre o Feggart,
programado para julho, em Farroupilha. "O MTG não existe para proibir
nada", disse Savaris, após afirmar, dias antes, em entrevista a uma
rádio de Farroupilha, que poderia proibir entidades filiadas de
participar do festival programado para julho, na Serra. O
pronunciamento foi feito na TV Tradição, emissora da qual é sócio.
Também mandou "recado" a este repórter: "pode enganar a alguns, mas a todos não enganarás". Savaris ficou irritado com a reportagem do Jornal do Almoço, que, na quinta-feira, abordou dois assuntos numa só reportagem: a CPI do MTG e o processo trabalhista do narrador Sassá. Ambos envolvem questões judiciais, daí terem sido incluídos na mesma reportagem. O curioso é que Savaris pediu para que os tradicionalistas se manifestassem sobre tudo o que está acontecendo. E isso tem ocorrido, só que com posicionamentos contrários à postura da atual direção do MTG, como dá para perceber pela maioria dos comentários postados na página do Repórter Farroupilha.
Ao contrário do que o tenente-coronel (patente que ele próprio fez questão de anunciar que tem, no pronunciamento de sábado), tem afirmado, sou um intransigente defensor do MTG, como instituição. Entidade única no mundo, integrada, em sua esmagadora maioria, por pessoas descentes e desprovidas de vaidade exarcebada. Tanto que intermediei vários encontros de seus dirigentes, na RBS. O próprio Savaris aqui esteve, a nosso convite, antes e depois de ter sido eleito para a sua atual gestão. Aí o Grizotti serve. Mas quando divulga informações que, ao ver de alguns dirigentes tradicionalistas, deveriam ficar restritas aos gabinetes, é um "enganador". A gente já viu esse tipo de discurso aqui no Brasil, na Argentina e na Venezuela, só pra citar alguns exemplos.
Cresce a ânsia por mudanças profundas no MTG. E o próprio Savaris acenou com essa possibilidade, pelo menos a médio prazo, ao anunciar que não participará da eleição em 2016, embora seus seguidores mais ferrenhos, e possíveis candidatos à sucessão, pensem tal qual o mestre. Seguiremos vigilantes, e, acima de tudo, comprometidos com nossa função social de divulgar e apoiar nossa cultura. E se o presidente do MTG quiser sentar para conversar, expor ideias, de mandeira transparente, estarei sempre à disposição. Mas deixe fazer o meu trabalho.
por Giovani Grizotti
Fonte: coluna Repórter Farroupilha junto ao Portal G1
Também mandou "recado" a este repórter: "pode enganar a alguns, mas a todos não enganarás". Savaris ficou irritado com a reportagem do Jornal do Almoço, que, na quinta-feira, abordou dois assuntos numa só reportagem: a CPI do MTG e o processo trabalhista do narrador Sassá. Ambos envolvem questões judiciais, daí terem sido incluídos na mesma reportagem. O curioso é que Savaris pediu para que os tradicionalistas se manifestassem sobre tudo o que está acontecendo. E isso tem ocorrido, só que com posicionamentos contrários à postura da atual direção do MTG, como dá para perceber pela maioria dos comentários postados na página do Repórter Farroupilha.
Ao contrário do que o tenente-coronel (patente que ele próprio fez questão de anunciar que tem, no pronunciamento de sábado), tem afirmado, sou um intransigente defensor do MTG, como instituição. Entidade única no mundo, integrada, em sua esmagadora maioria, por pessoas descentes e desprovidas de vaidade exarcebada. Tanto que intermediei vários encontros de seus dirigentes, na RBS. O próprio Savaris aqui esteve, a nosso convite, antes e depois de ter sido eleito para a sua atual gestão. Aí o Grizotti serve. Mas quando divulga informações que, ao ver de alguns dirigentes tradicionalistas, deveriam ficar restritas aos gabinetes, é um "enganador". A gente já viu esse tipo de discurso aqui no Brasil, na Argentina e na Venezuela, só pra citar alguns exemplos.
Cresce a ânsia por mudanças profundas no MTG. E o próprio Savaris acenou com essa possibilidade, pelo menos a médio prazo, ao anunciar que não participará da eleição em 2016, embora seus seguidores mais ferrenhos, e possíveis candidatos à sucessão, pensem tal qual o mestre. Seguiremos vigilantes, e, acima de tudo, comprometidos com nossa função social de divulgar e apoiar nossa cultura. E se o presidente do MTG quiser sentar para conversar, expor ideias, de mandeira transparente, estarei sempre à disposição. Mas deixe fazer o meu trabalho.
por Giovani Grizotti
Fonte: coluna Repórter Farroupilha junto ao Portal G1
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