E por que não o bandoneon no fandango? Nos bailes gaúchos de antigamente (iluminados sob luz de candeeiro), os instrumentos que animavam a ...
E por que não o bandoneon no fandango?
Nos bailes gaúchos de antigamente (iluminados sob luz de candeeiro), os instrumentos que animavam a gauchada, com o surgimento do tradicionalismo organizado a partir da primeira ronda crioula capitaneada por Paixão Côrtes em 1947, e o surgimento do primeiro CTG do mundo em 1948 – o 35 CTG foram a gaita, o violão e o pandeiro.
Mas foram Os Irmãos Bertussi que em meados de 1950 incorporaram uma segunda gaita e alguns anos depois a bateria , que tinha por objetivo aumentar o som, pois não existiam os microfones, a amplificação e nem as caixas de som, para os fandangos cada vez maiores em todo o interior gaúcho.
Assim como nos fandangos em todo o Estado, Sul do Brasil e países vizinhos, a rainha do fandango é o acordeom. Alguns grupos de bailes tem também a tradicional gaita de botão, um instrumento de difícil execução e no meio gauchesco eu destaco o Renato Borghetti, o Gilberto Monteiro, o Chico Brasil, entre outros.
Nos bailes gaúchos de antigamente (iluminados sob luz de candeeiro), os instrumentos que animavam a gauchada, com o surgimento do tradicionalismo organizado a partir da primeira ronda crioula capitaneada por Paixão Côrtes em 1947, e o surgimento do primeiro CTG do mundo em 1948 – o 35 CTG foram a gaita, o violão e o pandeiro.
Mas foram Os Irmãos Bertussi que em meados de 1950 incorporaram uma segunda gaita e alguns anos depois a bateria , que tinha por objetivo aumentar o som, pois não existiam os microfones, a amplificação e nem as caixas de som, para os fandangos cada vez maiores em todo o interior gaúcho.
Assim como nos fandangos em todo o Estado, Sul do Brasil e países vizinhos, a rainha do fandango é o acordeom. Alguns grupos de bailes tem também a tradicional gaita de botão, um instrumento de difícil execução e no meio gauchesco eu destaco o Renato Borghetti, o Gilberto Monteiro, o Chico Brasil, entre outros.
Em maio eu e minha mãe fomos pras
Missões, onde voltamos pros pagos: Cerro Largo, Salvador das Missões e
São Pedro do Butiá. Lá fomos num baile da terceira idade, animado por
um grupo de Cândido Godoy (Cia Animação Show - foto ao lado).
Não era um grupo gaúcho, mas também tocavam músicas dos nossos
fandangos e o que me chamou atenção foi o bandoneon. Achei fantástico,
simplesmente espetacular o jeito de tocar, o seu som e a animação que
isso gerou no evento. Além disso, tinha bateria eletrônica,
instrumentos de sopro e órgão eletrônico.
Imediatamente “viajei” para o passado distante, quando na década de 1970 ia aos bailes animados pelos Futuristas de Ijuí, uma respeitável banda do estilo antigo, com bateria, baixo, guitarra, instrumentos de sopro, órgão e o bandoneon. Por isso não consigo entender por que este instrumento que é muito utilizado no Uruguai e na Argentina, nunca tive a honra e o prazer de vê-lo em execução num palco de um fandango em galpão de CTG.
Imediatamente “viajei” para o passado distante, quando na década de 1970 ia aos bailes animados pelos Futuristas de Ijuí, uma respeitável banda do estilo antigo, com bateria, baixo, guitarra, instrumentos de sopro, órgão e o bandoneon. Por isso não consigo entender por que este instrumento que é muito utilizado no Uruguai e na Argentina, nunca tive a honra e o prazer de vê-lo em execução num palco de um fandango em galpão de CTG.
Em Porto Alegre eu vi o Mano Monteiro (foto ao lado),
exímio bandoneonista tocando “Baile do Sapucay” e outras marcas do
nosso cancioneiro e foi de arrepiar. Ainda não tive a honra de ver o
exímio Carlitos Magallanes (foto abaixo)
e paramos por aí, pois o mercado musical para os bandoneonistas é muito
restrito (existem outros fora do regionalismo gaúcho e sul americano).
Mas quem sabe um dia alguém faz com o bandoneon o que os Bertussi
fizeram com a introdução do segundo acordeom e da bateria, introduzindo
este belo instrumento nos fandangos e bailes gaúchos de todo o Rio
Grande e em toda esta terra que chamamos de mundo! Créditos dos
retratos: Mano Monteiro e Carlitos Magallanes são do sitio do Mercado
Livre e Claudino Khun, do Grupo Cia Animação Show, retrato do meu
arquivo pessoal.
Colaboração: Valdemar Engroff
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ResponderExcluirObrigado Ítalo Dornelles pela parceria
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