Que o Estado anda numa penúria de dar dó ninguém precisa dizer, agente sente. Por isso mesmo não temos cobrado muito das searas cultura...
Que o Estado anda numa penúria de dar dó ninguém precisa dizer, agente sente. Por isso mesmo não temos cobrado muito das searas culturais. Como investir em cultua do jeito que anda a segurança, a educação, a saúde? Contudo, um fato nos chamou a atenção esta semana. A TV Educativa, que pertence à Fundação Piratini, da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital do Governo do Estado, está fazendo ampla cobertura do Festival de Chamamé na Argentina. Para tanto, deve ter se deslocado com gente e equipamento para a longínqua província de Corrientes. Imagino, também, que pela crise que passa, todas as despesas foram pagas pelos organizadores do evento... Ou não?
O que fico me perguntando é o seguinte: - Por que nossa gloriosa TV E não faz o mesmo dentro do próprio Estado para cobertura de eventos que tenham identidade com o gaúcho? Por que terminaram com a TVE Nos Festivais, um programa lindo, informativo, que trazia até nossos lares o que acontecia nos eventos musicais pelo Rio Grande afora? Será que ir a Corrientes transmitir Chamamé sai mais em conta, é mai autêntico, do que ir a Vacaria fazer tomadas do maior evento cultural gauchesco do mundo e do próprio festival Cante Uma Canção Em Vacaria?
Enquanto nossos gestores priorizarem culturas alheias, enquanto os turistas vierem ao Rio Grande do Sul e não verem nada além de churrascarias, vamos continuar assim, dependendo das iniciativas privadas do MTG, dos organizadores de minguados festivais nativistas e pagando verdadeiras fortunas a quaisquer duplas sertanejas em detrimentos de nossos artistas regionais.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
O que fico me perguntando é o seguinte: - Por que nossa gloriosa TV E não faz o mesmo dentro do próprio Estado para cobertura de eventos que tenham identidade com o gaúcho? Por que terminaram com a TVE Nos Festivais, um programa lindo, informativo, que trazia até nossos lares o que acontecia nos eventos musicais pelo Rio Grande afora? Será que ir a Corrientes transmitir Chamamé sai mais em conta, é mai autêntico, do que ir a Vacaria fazer tomadas do maior evento cultural gauchesco do mundo e do próprio festival Cante Uma Canção Em Vacaria?
Enquanto nossos gestores priorizarem culturas alheias, enquanto os turistas vierem ao Rio Grande do Sul e não verem nada além de churrascarias, vamos continuar assim, dependendo das iniciativas privadas do MTG, dos organizadores de minguados festivais nativistas e pagando verdadeiras fortunas a quaisquer duplas sertanejas em detrimentos de nossos artistas regionais.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
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