MANOEL SILVEIRA: Nasceu em 3 de abril de 1937 em Santo Antônio da Patrulha – Rio Grande do Sul. Oriundo de uma família de músicos, com...
MANOEL SILVEIRA: Nasceu em 3 de abril de 1937 em Santo Antônio da Patrulha – Rio Grande do Sul.
Oriundo de uma família de músicos, começou como pandeirista. Seu pai, José (Zéquinha) Caetano Silveira, caboclo guarani, tocava violino e rabeca: os filhos Joaquim (Sadi) Silveira, gaiteiro, era compositor e letrista: Ari (Dico) Silveira, grande gaiteiro; e sua mãe Dona Jovelina Maria da Conceição, tocava gaita de boca.
Formou-se músico na Academia de Musica Mascarenhas de Moraes, onde tornou-se Professor de Acordeon.
Com Mario Mascarenhas de Moraes, um ícone da musica popular brasileira, juntamente com sua troupe de Bailarinas profissionais, nos ambientes mais requintados, abrilhantaram as noitadas porto-alegrenses por mais de uma década.
Integrou a Orquestra Continental de Porto Alegre.
Oriundo de uma família de músicos, começou como pandeirista. Seu pai, José (Zéquinha) Caetano Silveira, caboclo guarani, tocava violino e rabeca: os filhos Joaquim (Sadi) Silveira, gaiteiro, era compositor e letrista: Ari (Dico) Silveira, grande gaiteiro; e sua mãe Dona Jovelina Maria da Conceição, tocava gaita de boca.
Formou-se músico na Academia de Musica Mascarenhas de Moraes, onde tornou-se Professor de Acordeon.
Com Mario Mascarenhas de Moraes, um ícone da musica popular brasileira, juntamente com sua troupe de Bailarinas profissionais, nos ambientes mais requintados, abrilhantaram as noitadas porto-alegrenses por mais de uma década.
Integrou a Orquestra Continental de Porto Alegre.
Tocaram muitos anos, com sucesso, na La Cabaña, no Fogão Gaúcho, e na Pitzaria Tatu, apresentando repertório gaúcho e Latino Americano.
Deixou um único tango, gravado, com Os Mirins.
Quando “Sivuca” vinha a Porto Alegre, reuniam-se com o Manoelão, como o chamavam, Albino Manique e Edson Dutra, e passavam horas e noite adentro, os quatro tocando.
Na La Cabaña, tive a honra de ver os três amigos, Os Tapejaras, indo de mesa em mesa, o cliente solicitava, e eles executavam a musica pedida, sem pestanejar.
Na Tatu, no aniversário de Albino Manique, dos Mirins, os três virtuosos do acordeon, Albino, Edson, dos Serranos, e Manoel, nos propiciaram uma noite inesquecível.
Pelas fotos deixadas, vê-se que gostava e participava das Cantorias dos Ternos de Reis; das festas e Bailes Caipiras; das Batucadas Carnavalescas, e sobretudo dos Centros de Tradições Gaúchas 35 e Rincão Amigo, e da música gauchesca, da qual tornou-se um exímio executante.
Como testemunha ocular, testifico que no CTG. Lalau Miranda de Passo Fundo, na presença do então Prefeito Dr. Firmino da Silva Duro, Manoel Silveira, numa noite memorável da visita Oficial ao Município, brindou o Cônsul Francês Louiz Panier com um poutpourri de músicas francesas.
Manoel Silveira, descansa em paz, no campo santo de Cachoeirinha – RS, desde março de 2004.
Um CD é a regravação de uma fita cacete, que foi presenteada ao seu cunhado Odilon Garcez Ayres, no ano 1978, cuja divulgação foi autorizada por Zelir, Ronaldo e Andréa Silveira. Algumas, são de autoria de Manoel Silveira, as quais identifico com um “MS” e as outras são de seus colegas músicos.
1 – Sarapico (MS).
2 – Chotis da Sogra (MS).
3 – Baile em Santa Cruz do Sul (MS).
4 – La Cunparsita.
5 – Bugiu do Sadi (MS).
6 – Desde L'alma.
7 – Asa Branca.
8 – Mate amargo. (Argentino).
9 – Bugiu do Papai Zéquinha (MS).
10 – Tema de Lara.
11 – Limpa Banco.
12 – La Punhalada.
13 – Saudades de Matão.
14 – Chotis Rapadura (MS).
15 – Rancheira Bertussi.
Crônica de:
Odilon Garcez Ayres
Membro da Academia Passo-fundense de Letras
Fonte: blog do Léo Ribeiro
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