Sebastião Fonseca de Oliveira é Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos Franqueiros (ABCBF) e um guerreiro em busca...
Sebastião
Fonseca de Oliveira é Presidente da Associação Brasileira de Criadores
de Bovinos Franqueiros (ABCBF) e um guerreiro em busca das origens e
culturas gaúchas. Ele faz um resgate histórico do Gado Franqueiro, a
primeira e mais pura raça que movimentou o comércio no Rio Grande do
Sul por séculos e que agora sofre ameaça de extinção.
Orelhano, Franqueiro ou Chimarrão, o gado xucro gaúcho. No início do século XVII, a região onde hoje é o Rio Grande do Sul, era considerada “terra de ninguém”, nela viviam os índios Guaranis e Charruas. Nesta época começou a ser ocupada com a chegada da Companhia de Jesus, que fundaram as Missões Jesuíticas.
As missões jesuíticas, nessa região, tinham como principal característica o grande número de índios guaranis convertidos por grupos pequenos de religiosos. Com o objetivo de garantir a alimentação dos índios convertidos, o Padre Jesuíta Cristóvão de Mendonça introduziu o gado nas missões em 1634.
Em 1641, os bandeirantes saqueando e escravizando os índios entram em guerra e expulsam os jesuítas da região. Na fuga dos jesuítas, grande parte do gado se espalhou pela região, virando selvagem. Essas cabeças de gado por não ter predadores naturais se multiplicaram em rebanhos e devido ao clima, alimentação e terreno formaram a raça xucra e resistente ao ecossistema gaúcho. O pampa tem uma vegetação apropriada, os rios foram as cercas naturais e assim se formou as condições favoráveis para um grande rebanho conhecido hoje e dando origem ao gado “Franqueiro ou Orelhano”, (ou chimarrão, como se dizia na época). Essa raça hoje se encontra em perigo de extinção!
Mas além de preservar o boi franqueiro o bonjesuense Sebastião Fonseca de Oliveira é um grande poeta e declamador com larga história discográfica integrada com os hermanos do Plata (Uruguai e Argentina), pois são vastas as suas obras com a participação de renomados artistas gauchos. Fonseca também dedica-se a pesquisar o povoamento das sesmarias serranas tendo publicado livro sobre o tema.
Com toda o seu passado cultural, sua sensibilidade e versatilidade artística, vive meio que ermitão, solito com seus pensares pelas ermos de um galpão num fundo de campo em São Francisco de Paula.
Sebastião é o típico gaúcho que, por sua importância e conhecimento, vai se esvaindo deste Rio Grande velho (e a reposição é menor do que se espera).
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Orelhano, Franqueiro ou Chimarrão, o gado xucro gaúcho. No início do século XVII, a região onde hoje é o Rio Grande do Sul, era considerada “terra de ninguém”, nela viviam os índios Guaranis e Charruas. Nesta época começou a ser ocupada com a chegada da Companhia de Jesus, que fundaram as Missões Jesuíticas.
As missões jesuíticas, nessa região, tinham como principal característica o grande número de índios guaranis convertidos por grupos pequenos de religiosos. Com o objetivo de garantir a alimentação dos índios convertidos, o Padre Jesuíta Cristóvão de Mendonça introduziu o gado nas missões em 1634.
Em 1641, os bandeirantes saqueando e escravizando os índios entram em guerra e expulsam os jesuítas da região. Na fuga dos jesuítas, grande parte do gado se espalhou pela região, virando selvagem. Essas cabeças de gado por não ter predadores naturais se multiplicaram em rebanhos e devido ao clima, alimentação e terreno formaram a raça xucra e resistente ao ecossistema gaúcho. O pampa tem uma vegetação apropriada, os rios foram as cercas naturais e assim se formou as condições favoráveis para um grande rebanho conhecido hoje e dando origem ao gado “Franqueiro ou Orelhano”, (ou chimarrão, como se dizia na época). Essa raça hoje se encontra em perigo de extinção!
Mas além de preservar o boi franqueiro o bonjesuense Sebastião Fonseca de Oliveira é um grande poeta e declamador com larga história discográfica integrada com os hermanos do Plata (Uruguai e Argentina), pois são vastas as suas obras com a participação de renomados artistas gauchos. Fonseca também dedica-se a pesquisar o povoamento das sesmarias serranas tendo publicado livro sobre o tema.
Com toda o seu passado cultural, sua sensibilidade e versatilidade artística, vive meio que ermitão, solito com seus pensares pelas ermos de um galpão num fundo de campo em São Francisco de Paula.
Sebastião é o típico gaúcho que, por sua importância e conhecimento, vai se esvaindo deste Rio Grande velho (e a reposição é menor do que se espera).
Fonte: blog do Léo Ribeiro
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