Estreia no dia 22 de maio o espetáculo Negressencia: Mulheres cujos filhos são peixes, no Teatro Treze de Maio em Santa Maria (RS). O ...
Estreia
no dia 22 de maio o espetáculo Negressencia: Mulheres cujos filhos são
peixes, no Teatro Treze de Maio em Santa Maria (RS). O projeto,
concebido pela produtora Marta Nunes, com direção de Manoel Luthiery,
foi desenvolvido com financiamento da Bolsa Funarte de Fomento para
Artistas e Produtores Negros.
Com esse financiamento, tornou-se possível um processo artístico de imersão com os nove bailarinos negros que integram o elenco – Jaine Barcellos, Karen Tolentino, Letícia Ignácio, Amanda Silveira, Lenora Consales Shimit, Vinicio do Carmo, Venir Xavier, Gabrielle Barcelos. Neste processo, buscaram se voltar a pensar a história das mulheres que fizeram parte de sua ancestralidade e, a partir daí, também pensar em outras mulheres negras do estado do Rio Grande do Sul.
A pesquisa que dá origem ao espetáculo, pautou-se não só pela elaboração coreográfica, mas principalmente pela composição de uma equipe diversa, composta por artistas, produtores e pesquisadores, para historiografar e traduzir as informações coletadas na forma de um espetáculo de dança, na linguagem da arte contemporânea, sobre a mulher negra gaúcha. Foram entrevistadas e pesquisadas yalorixás, praticantes de religião de matriz africana, líderes comunitárias, chefes de famílias, entre outras anônimas que carregam consigo saberes e peculiaridades da ancestralidade negra.
Karen Tolentino, bacharel em Educação Física, uma das mulheres que já foi entrevistada para o projeto, conta: “O projeto me trouxe uma nova perspectiva sobre a dança negra e auxiliou na minha identidade negra, bem como na minha autoestima. Considero esse projeto importante devido a sua proposta de ter como inspiração para a execução do seu trabalho, vivências de mulheres negras gaúchas. Um grupo de bailarinos dançando na Universidade Federal de Santa Maria que até pouco tempo atrás era um espaço de pouco acesso para a negritude, é um avanço para a nossa cidade”, analisa Karen.
Negressencia: Mulheres cujos filhos são peixes
22 de maio de 2016, 20h
Teatro Treze de Maio
Praça Saldanha Marinho, Santa Maria, RS.
Entrada gratuita
Classificação: 14 anos
Fonte: Portal Geledés e Portal Idança.net
Com esse financiamento, tornou-se possível um processo artístico de imersão com os nove bailarinos negros que integram o elenco – Jaine Barcellos, Karen Tolentino, Letícia Ignácio, Amanda Silveira, Lenora Consales Shimit, Vinicio do Carmo, Venir Xavier, Gabrielle Barcelos. Neste processo, buscaram se voltar a pensar a história das mulheres que fizeram parte de sua ancestralidade e, a partir daí, também pensar em outras mulheres negras do estado do Rio Grande do Sul.
A pesquisa que dá origem ao espetáculo, pautou-se não só pela elaboração coreográfica, mas principalmente pela composição de uma equipe diversa, composta por artistas, produtores e pesquisadores, para historiografar e traduzir as informações coletadas na forma de um espetáculo de dança, na linguagem da arte contemporânea, sobre a mulher negra gaúcha. Foram entrevistadas e pesquisadas yalorixás, praticantes de religião de matriz africana, líderes comunitárias, chefes de famílias, entre outras anônimas que carregam consigo saberes e peculiaridades da ancestralidade negra.
Karen Tolentino, bacharel em Educação Física, uma das mulheres que já foi entrevistada para o projeto, conta: “O projeto me trouxe uma nova perspectiva sobre a dança negra e auxiliou na minha identidade negra, bem como na minha autoestima. Considero esse projeto importante devido a sua proposta de ter como inspiração para a execução do seu trabalho, vivências de mulheres negras gaúchas. Um grupo de bailarinos dançando na Universidade Federal de Santa Maria que até pouco tempo atrás era um espaço de pouco acesso para a negritude, é um avanço para a nossa cidade”, analisa Karen.
Negressencia: Mulheres cujos filhos são peixes
22 de maio de 2016, 20h
Teatro Treze de Maio
Praça Saldanha Marinho, Santa Maria, RS.
Entrada gratuita
Classificação: 14 anos
Fonte: Portal Geledés e Portal Idança.net