Ao que parece, a crise que assola o Brasil e, principalmente, o Rio Grande do Sul, deixou as marcas de suas garras nos desfiles dos f...
Ao
que parece, a crise que assola o Brasil e, principalmente, o Rio Grande
do Sul, deixou as marcas de suas garras nos desfiles dos festejos
farroupilhas. Total, se a nossa segurança está ao Deus Dará, ou melhor,
está nas mãos dos bandidos, imaginem a nossa cultura.
Com a fuga dos patrocinadores o Desfile Temático que, devido a sua grandeza, vinha acontecendo separadamente do desfile tradicional, em 2015 deixou de acontecer e, neste ano, não se ouve falar nada a respeito. Provavelmente virá junto, novamente.
Os tradicionalistas mais ortodoxos se darão por contentes pois viam em tal manifestação algo beirando o carnaval. A grande maioria, porém, via nos imponentes carros alegóricos algo bonito e diferente da mesmice de sempre. Os organizadores, por sua vez, trabalhavam com a ideia de que nosso folclore ultrapassasse as fronteiras do Rio Mampituba. Ao menos para acalmar os ânimos dos debatedores, a crise serviu.
Não deixaremos de ser mais ou menos gaúchos pela importância de nossas comemorações. Aliás, eu trocaria qualquer manifestação neste sentido (nossa área cultural está estagnada, mesmo) por poder sair às ruas de minha cidade, tranquilo, de bota e bombacha, sem o sentimento do medo.
Quem diria. Meu rancho virou cadeia de mim mesmo.... Como dizem os entendidos: Estou em prisão domiciliar.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Com a fuga dos patrocinadores o Desfile Temático que, devido a sua grandeza, vinha acontecendo separadamente do desfile tradicional, em 2015 deixou de acontecer e, neste ano, não se ouve falar nada a respeito. Provavelmente virá junto, novamente.
Os tradicionalistas mais ortodoxos se darão por contentes pois viam em tal manifestação algo beirando o carnaval. A grande maioria, porém, via nos imponentes carros alegóricos algo bonito e diferente da mesmice de sempre. Os organizadores, por sua vez, trabalhavam com a ideia de que nosso folclore ultrapassasse as fronteiras do Rio Mampituba. Ao menos para acalmar os ânimos dos debatedores, a crise serviu.
Não deixaremos de ser mais ou menos gaúchos pela importância de nossas comemorações. Aliás, eu trocaria qualquer manifestação neste sentido (nossa área cultural está estagnada, mesmo) por poder sair às ruas de minha cidade, tranquilo, de bota e bombacha, sem o sentimento do medo.
Quem diria. Meu rancho virou cadeia de mim mesmo.... Como dizem os entendidos: Estou em prisão domiciliar.
Fonte: blog do Léo Ribeiro