Pronto! Chegou o final do ano, tempo de nos enchermos de esperança para o próximo ano, traçarmos metas e nos propormos a fazer mais e mel...
Pronto!
Chegou o final do ano, tempo de nos enchermos de esperança para o
próximo ano, traçarmos metas e nos propormos a fazer mais e melhor.
Para que isso não fique só no papel, queremos aqui dar algumas dicas para você ter uma nova vida financeira em 2017! Vamos lá?
1 – Educação é a base do negócio
Para que você entenda cada vez mais sobre as suas inúmeras possibilidades de investimento, se comprometa a aprender um pouco a cada dia, ou semana. Estime quanto tempo você dispenderá para isso e quais canais irão lhe ajudar. Espero que o Blog do Investidor esteja na sua leitura semanal!
2 – Estipule seus gastos fixos
Essa parte pode ser a mais trabalhosa, mas não é tão difícil como imaginamos.
Pegue uma planilha de excel e comece a elencar todos os gastos fixos, aqui vai uma ideia de quais são: aluguel, condomínio, IPTU, alguma parcela de financiamento ou empréstimo, escola, faxineira, TV a cabo, telefone/celular (se tem plano fixo), academia, plano de saúde, etc…
Depois elenque os gastos variáveis, colocando ali uma noção de gastos mediante os gastos pelo menos da média dos últimos 3 meses: luz, água, mercado, combustível, manutenção carro, salão de beleza, compras com roupas/presentes/artigos para casa, restaurante/bar, viagens, etc…
Depois que estipulou seus gastos, você saberá qual é o seu atual potencial de economia mensal, que é o que restou!
Dica breve: tem que sobrar! Se não sobrou já comece a ver o que você pode cortar, eu citei um monte de supérfluos acima!
Bom, vamos supor que sobrou 10% do que você ganha, daí você tem duas opções: se comprometer a economizar isso por mês, ou dar uma enxugada nos seus gastos para aumentar sua economia mensal, que é a próxima dica.
3 – Revise os gastos e elimine o que está sendo desperdiçado
Depois que você elencou todos seus gastos, eu já imagino que você pode estar se perguntando “poxa, mas se eu consigo economizar X, porque isso nunca me sobrou?”. Eu vos respondo: porque você provavelmente gastou com pequenas besteiras e nem se deu conta.
O que seriam essas pequenas besteiras?
Um cafezinho todo dia depois do almoço, várias jantares e/ou almoços fora, sem critério para gastos com lazer, mimos para si mesmo, etc…
Neste artigo elencamos como esses pequenos gastos podem causar um grande estrago.
Além desses pequenos gastos, revise as assinaturas que tem, se precisa mesmo assinar aquela revista, ou o plano do seu celular, ou as tarifas que paga para o banco e cartão de crédito (veja mais neste artigo dicas para se livrar desses gastos). Enfim, quanto mais criterioso você for agora, menos trabalho terá no ano que se inicia e poderá ver um valor maior sobrando em sua conta (além de um prazer muito gostoso de sentir que você está tomando boas decisões).
4 – Invista fora do banco
Eu já fiz dois artigos falando disso e aqui no Blog existem tantos outros. Não há investimento bom dentro dos bancos, a não ser que você tenha a partir de R$10 milhões para investir (sim, eles só gostam de milionários de verdade, nem vem com esses seus R$ 5 milhõeszinhos). Portanto, já faça sua pesquisa sobre plataformas de investimento que você simpatize. Neste artigo eu cito algumas que estão em evidência no país.
5 – Quando digo invista fora dos bancos, vale para Previdência Privada!
Agora que o governo quer que nos aposentemos aos 70 anos (sem entrar no mérito da discussão), já se observa uma grande procura pelas previdências complementares. Os bancos são os grandes campeões de venda destes investimentos, dos R$600 bilhões distribuídos nesses fundos, 90% estão nas mãos dos grandes bancos. Ou seja, tem muita gente com um péssimo fundo de previdência, pagando taxas de administração acima de 1% e o pior, pagando taxa de carregamento!
Entenda mais sobre previdência privada e o que analisar nestes artigos: Previdência privada vale a pena? e Como escolher uma previdência privada.
Você consegue obter bons fundos de previdência pelas mesmas plataformas de investimento que eu citei antes.
Pelo menos compare o que o banco oferece com o que essas plataformas têm! Você vai ver o tamanho da diferença, ainda mais se tratando de um produto que visa investimentos de longuíssimo prazo, pra 30 anos ou mais.
6 – Faça desses passos o seu mantra mensal
As vezes até sabemos o certo a se fazer, mas como o certo nem sempre é o mais fácil não o fazemos.
Tenha em mente esses passos para não cair na tentação de deixar seu gerente do banco apertar um botão e te enfiar um produto ruim de investimento. Ou até mesmo, comprar algo por impulso sem antes pesquisar e ver se dá para o orçamento daquele mês.
Eu gosto bastante de comparar o comprometimento financeiro com dieta, porque afinal, os dois são dificílimos, mas quando seguidos à risca, dão um baita resultado!
Ou seja, seja bem critico com seus gastos e investimentos. Isso fará você melhorar e muito sua vida financeira.
Natália Coura é autora convidada do Blog do Investidor e profissional da área de investimentos.
Fonte: Chasque (matéria) de Natália Coura, publicado no sítio Blog do Investidor em 21 de dezembro de 2016.
Para que isso não fique só no papel, queremos aqui dar algumas dicas para você ter uma nova vida financeira em 2017! Vamos lá?
1 – Educação é a base do negócio
Para que você entenda cada vez mais sobre as suas inúmeras possibilidades de investimento, se comprometa a aprender um pouco a cada dia, ou semana. Estime quanto tempo você dispenderá para isso e quais canais irão lhe ajudar. Espero que o Blog do Investidor esteja na sua leitura semanal!
2 – Estipule seus gastos fixos
Essa parte pode ser a mais trabalhosa, mas não é tão difícil como imaginamos.
Pegue uma planilha de excel e comece a elencar todos os gastos fixos, aqui vai uma ideia de quais são: aluguel, condomínio, IPTU, alguma parcela de financiamento ou empréstimo, escola, faxineira, TV a cabo, telefone/celular (se tem plano fixo), academia, plano de saúde, etc…
Depois elenque os gastos variáveis, colocando ali uma noção de gastos mediante os gastos pelo menos da média dos últimos 3 meses: luz, água, mercado, combustível, manutenção carro, salão de beleza, compras com roupas/presentes/artigos para casa, restaurante/bar, viagens, etc…
Depois que estipulou seus gastos, você saberá qual é o seu atual potencial de economia mensal, que é o que restou!
Dica breve: tem que sobrar! Se não sobrou já comece a ver o que você pode cortar, eu citei um monte de supérfluos acima!
Bom, vamos supor que sobrou 10% do que você ganha, daí você tem duas opções: se comprometer a economizar isso por mês, ou dar uma enxugada nos seus gastos para aumentar sua economia mensal, que é a próxima dica.
3 – Revise os gastos e elimine o que está sendo desperdiçado
Depois que você elencou todos seus gastos, eu já imagino que você pode estar se perguntando “poxa, mas se eu consigo economizar X, porque isso nunca me sobrou?”. Eu vos respondo: porque você provavelmente gastou com pequenas besteiras e nem se deu conta.
O que seriam essas pequenas besteiras?
Um cafezinho todo dia depois do almoço, várias jantares e/ou almoços fora, sem critério para gastos com lazer, mimos para si mesmo, etc…
Neste artigo elencamos como esses pequenos gastos podem causar um grande estrago.
Além desses pequenos gastos, revise as assinaturas que tem, se precisa mesmo assinar aquela revista, ou o plano do seu celular, ou as tarifas que paga para o banco e cartão de crédito (veja mais neste artigo dicas para se livrar desses gastos). Enfim, quanto mais criterioso você for agora, menos trabalho terá no ano que se inicia e poderá ver um valor maior sobrando em sua conta (além de um prazer muito gostoso de sentir que você está tomando boas decisões).
4 – Invista fora do banco
Eu já fiz dois artigos falando disso e aqui no Blog existem tantos outros. Não há investimento bom dentro dos bancos, a não ser que você tenha a partir de R$10 milhões para investir (sim, eles só gostam de milionários de verdade, nem vem com esses seus R$ 5 milhõeszinhos). Portanto, já faça sua pesquisa sobre plataformas de investimento que você simpatize. Neste artigo eu cito algumas que estão em evidência no país.
5 – Quando digo invista fora dos bancos, vale para Previdência Privada!
Agora que o governo quer que nos aposentemos aos 70 anos (sem entrar no mérito da discussão), já se observa uma grande procura pelas previdências complementares. Os bancos são os grandes campeões de venda destes investimentos, dos R$600 bilhões distribuídos nesses fundos, 90% estão nas mãos dos grandes bancos. Ou seja, tem muita gente com um péssimo fundo de previdência, pagando taxas de administração acima de 1% e o pior, pagando taxa de carregamento!
Entenda mais sobre previdência privada e o que analisar nestes artigos: Previdência privada vale a pena? e Como escolher uma previdência privada.
Você consegue obter bons fundos de previdência pelas mesmas plataformas de investimento que eu citei antes.
Pelo menos compare o que o banco oferece com o que essas plataformas têm! Você vai ver o tamanho da diferença, ainda mais se tratando de um produto que visa investimentos de longuíssimo prazo, pra 30 anos ou mais.
6 – Faça desses passos o seu mantra mensal
As vezes até sabemos o certo a se fazer, mas como o certo nem sempre é o mais fácil não o fazemos.
Tenha em mente esses passos para não cair na tentação de deixar seu gerente do banco apertar um botão e te enfiar um produto ruim de investimento. Ou até mesmo, comprar algo por impulso sem antes pesquisar e ver se dá para o orçamento daquele mês.
Eu gosto bastante de comparar o comprometimento financeiro com dieta, porque afinal, os dois são dificílimos, mas quando seguidos à risca, dão um baita resultado!
Ou seja, seja bem critico com seus gastos e investimentos. Isso fará você melhorar e muito sua vida financeira.
Natália Coura é autora convidada do Blog do Investidor e profissional da área de investimentos.
Fonte: Chasque (matéria) de Natália Coura, publicado no sítio Blog do Investidor em 21 de dezembro de 2016.
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