Bochincho No Carnaval Odilon Ramos Ala pucha meu parceiro que coisa flor de especial é o tal do carnaval no meio do povoeiro e eu...
Bochincho No Carnaval
Odilon Ramos
Ala pucha meu parceiro que coisa flor de especial
é o tal do carnaval no meio do povoeiro
e eu que sou um taura campeiro criado na lida brava
molhei o lenço de baba e cisquei no chão do terreiro
nem nos bailes de rodeio e nem nas quermesses de igreja
nessa minha sina andeja de andar tinindo espora
eu nunca vi como agora nem lá naquele planeta
tanto umbigo, tanta teta e tanta bunda de fora
e elas andam entropilhadas que nem rebanho de gueixa
e o instinto logo me deixa bufando e mascando o freio
que se não fosse o tal receio das doença pegadeira
levava a manada inteira pra pasta no meu rodeio
eu tomei umas cachaça no bolicho do alemão
e sai que nem gavião revoando o galinheiro
me disseram companheiro se achar uma desgarrada
agarra que não dá nada é de quem chega primeiro
inocente e assanhado eu me fui nesta crença
quem bebe faz e não pensa o que pode acontecer
de chegada eu pude ver uma tinga flor de morocha
exibindo um par de coxa que me fez estremecer
mas minha vó já me dizia carnaval é do capeta
o cristão que lá se meta esquece até os mandamentos
me atraquei no monumento que nem porco na batata
não sabia que a mulata tinha dono e ciumento
era um caboclo mu naia do dois metros de altura
outro tanto de largura e a cem quilos de ignorância
quando eu agarrei a abundancia de recavem da mulata
ele jogo as alpargatas e me jogo a distância
gritei pra ele sô homem e sô valente
ele arreganhou os dente e rolemo no capim
não me entrego bem assim mostrei como briga um macho
quando eu não tava por baixo tava ele em cima de mim
derrepente el parou acho que foi de cansaço
e eu com as pilcha em bagaço e meu cinto sem fivela
ainda batia trela e provocava atrevido
to aqui tudo moído mas peguei na bunda dela
me bati em retirada procurei lugar seguro
negaceando pelo escuro e disse eu nem me envergonho
naquele estado medonho deixando com pena até
cruzei a freeway a pé fui parar em santo antônio
a china nunca mais vi e e vê eu até nem quero
pois aquela desgraçada vejam que china sem alma
quando me viu na enrascada gritava
batia palma e rolava de dá risada
as também eu jurei para min e por todos os santos falo digo e
me garanto que carnaval nunca mais
que nos bailes regionais não tem grande nem pequeno
a tentação é bem menos e o respeito é muito mais.
é o tal do carnaval no meio do povoeiro
e eu que sou um taura campeiro criado na lida brava
molhei o lenço de baba e cisquei no chão do terreiro
nem nos bailes de rodeio e nem nas quermesses de igreja
nessa minha sina andeja de andar tinindo espora
eu nunca vi como agora nem lá naquele planeta
tanto umbigo, tanta teta e tanta bunda de fora
e elas andam entropilhadas que nem rebanho de gueixa
e o instinto logo me deixa bufando e mascando o freio
que se não fosse o tal receio das doença pegadeira
levava a manada inteira pra pasta no meu rodeio
eu tomei umas cachaça no bolicho do alemão
e sai que nem gavião revoando o galinheiro
me disseram companheiro se achar uma desgarrada
agarra que não dá nada é de quem chega primeiro
inocente e assanhado eu me fui nesta crença
quem bebe faz e não pensa o que pode acontecer
de chegada eu pude ver uma tinga flor de morocha
exibindo um par de coxa que me fez estremecer
mas minha vó já me dizia carnaval é do capeta
o cristão que lá se meta esquece até os mandamentos
me atraquei no monumento que nem porco na batata
não sabia que a mulata tinha dono e ciumento
era um caboclo mu naia do dois metros de altura
outro tanto de largura e a cem quilos de ignorância
quando eu agarrei a abundancia de recavem da mulata
ele jogo as alpargatas e me jogo a distância
gritei pra ele sô homem e sô valente
ele arreganhou os dente e rolemo no capim
não me entrego bem assim mostrei como briga um macho
quando eu não tava por baixo tava ele em cima de mim
derrepente el parou acho que foi de cansaço
e eu com as pilcha em bagaço e meu cinto sem fivela
ainda batia trela e provocava atrevido
to aqui tudo moído mas peguei na bunda dela
me bati em retirada procurei lugar seguro
negaceando pelo escuro e disse eu nem me envergonho
naquele estado medonho deixando com pena até
cruzei a freeway a pé fui parar em santo antônio
a china nunca mais vi e e vê eu até nem quero
pois aquela desgraçada vejam que china sem alma
quando me viu na enrascada gritava
batia palma e rolava de dá risada
as também eu jurei para min e por todos os santos falo digo e
me garanto que carnaval nunca mais
que nos bailes regionais não tem grande nem pequeno
a tentação é bem menos e o respeito é muito mais.
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