Tem certas pessoas que tem o dom de contar causos fazendo a gente visualizar e imaginar o que estaria se passando. O grande Paulinho Pire...
Tem
certas pessoas que tem o dom de contar causos fazendo a gente
visualizar e imaginar o que estaria se passando. O grande Paulinho
Pires (foto) é um destes.
Quanto a mim, podem entregar-me a piada mais engraçada do mundo com a missão de fazer alguém gargalhar, que não consigo.
Há três ontontes encontrei com o Paulinho Pires, que nunca anda com pressa, e quase tive uma dor de barriga de tanto rir ao contar quando um conterrâneo meu, seu Juvenil Souza, pai do meu amigo Luiz Souza, fez um bonde lotado parar, na descida da Borges de Medeiros, em Porto Alegre, porque ele (Juvenil) tinha enxergado o Paulinho na parada.
Uma narrativa que seria singela torna-se uma epopeia contada pelo Paulinho Pires. Ele imita a freada do bonde, o motorneiro tentando fazer parar a condução, os passageiros brabos com aquela pessoa que tentava passar meio que a força e que todo aquele transtorno era somente para o seu Juvenil dar um abraço no Paulinho.
O grande serrotista e figura humana sem par neste mundo velho de Deus, Paulinho Pires, ainda arremata que o seu Juvenil teve o cuidado de deixar uma das pernas no estribo do bonde para que o motorneiro não seguisse adiante. - Segurou o bonde com um pé - diz o Paulinho.
Mas estou tocando neste assunto porque esta arte de contar causos está desaparecendo do Rio Grande. Sei que no ENART existe esta categoria mas penso que, assim como tem concursos de trovas, de poesias, de piadas, devíamos promover mais concursos de causos. Não é verdade meu amigo Paulinho Pires?
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Quanto a mim, podem entregar-me a piada mais engraçada do mundo com a missão de fazer alguém gargalhar, que não consigo.
Há três ontontes encontrei com o Paulinho Pires, que nunca anda com pressa, e quase tive uma dor de barriga de tanto rir ao contar quando um conterrâneo meu, seu Juvenil Souza, pai do meu amigo Luiz Souza, fez um bonde lotado parar, na descida da Borges de Medeiros, em Porto Alegre, porque ele (Juvenil) tinha enxergado o Paulinho na parada.
Uma narrativa que seria singela torna-se uma epopeia contada pelo Paulinho Pires. Ele imita a freada do bonde, o motorneiro tentando fazer parar a condução, os passageiros brabos com aquela pessoa que tentava passar meio que a força e que todo aquele transtorno era somente para o seu Juvenil dar um abraço no Paulinho.
O grande serrotista e figura humana sem par neste mundo velho de Deus, Paulinho Pires, ainda arremata que o seu Juvenil teve o cuidado de deixar uma das pernas no estribo do bonde para que o motorneiro não seguisse adiante. - Segurou o bonde com um pé - diz o Paulinho.
Mas estou tocando neste assunto porque esta arte de contar causos está desaparecendo do Rio Grande. Sei que no ENART existe esta categoria mas penso que, assim como tem concursos de trovas, de poesias, de piadas, devíamos promover mais concursos de causos. Não é verdade meu amigo Paulinho Pires?
Fonte: blog do Léo Ribeiro
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