Fica abaixo, com alguns comentários nossos: “Se hoje percorremos o Rio Grande do Sul, evidentemente as danças sobre as quais se deverá...
Fica abaixo, com alguns comentários nossos:
“Se hoje percorremos o Rio Grande do Sul, evidentemente as danças sobre as quais se deverá obter maior número de informações serão aquelas que por último se dinfundiram no abiente rural e que as pessoas atuais executam ou executaram. É o caso das danças enlaçadas, tais como o chotes, a polca, a mazurca, a milonga, a vaneira, o vaneirão, a rancheira, todas da 4ª Geração Coreográfica. Atualmente nenhumas informações nos são transmitidas por informantes presentes sobre danças sapateadas de outrora, como o balaio, o tatu, o anu, as quero-manas, as tiranas etc, da 1ª Geração de nossos bailares, já que os informantes lembrados, pela avançada idade, já estão sepultados.”
Bueno, é bem por aí. Tu só vais conseguir falar nos dias de hoje com alguém sobre um Tatu por exemplo, se ele dança em CTG ou já dançou, caso contrário, saberá conversar no máximo sobre milongas e chamamés de bailes. O que não é um problema, apenas um fato.
Voltando...
“As nossas danças profanas – que se desenvolvem com a participação do cavalheiro e da dama formando um par – encerra, de um modo geral, uma sutil conquista amorosa, que se traduz, em gestos galantes, em olhares envolventes, de indiferença fugaz de amor, arrematada por um final feliz onde se evidencia a teatralidade comedida do homem e o respeito à dama.”
Aqui só o detalhe da parte da “sutil conquista amorosa”, mais pelo olhar que por muitos gestos... Mas, tocamos em diante.
“Predomina o jogo romântico espontâneo, na transmissão cerimoniosa da troca de olhares, no passeio do Anu, da Quero-Mana e do Maçanico; no meneio conquistador, no cruzar das filas, na Chimarrita; no sapateio atraente no Balaio; na delicada correspondência recíproca, no movimento dos lenços no Tatu; na coroação apoteótica da prenda na Tirana; nas mãos dadas no Chotes Querendão, etc., onde, em todas elas, deve estar presente, o espírito romanceiro interpretativo dos dançarinos pampeanos.”
Interpretação, sempre ela... O que torna a dança de fato, uma dança, e não uma repetição de passos...
“Convém lembrar que dançar, não significa somente estabelecer adequado e correto número de passos aos compassos da música ou sua equivalência. É necessário interpretar os movimentos, concernentes ao ritmo e ao andamento musical e peculiaridades do tema, dando-lhes alma, vida própria à descrição formal do motivo, descobrindo-lhe o espírito do bailar e a mensagem de suas expressões corporais, segundo as quatro Gerações e seus Hibridismos, identificadas nos bailares rio-grandenses, através dos critérios de nossa classificação.”
Para ver outras notícias, clique aqui.
Fonte: portal Estância Virtual
“Se hoje percorremos o Rio Grande do Sul, evidentemente as danças sobre as quais se deverá obter maior número de informações serão aquelas que por último se dinfundiram no abiente rural e que as pessoas atuais executam ou executaram. É o caso das danças enlaçadas, tais como o chotes, a polca, a mazurca, a milonga, a vaneira, o vaneirão, a rancheira, todas da 4ª Geração Coreográfica. Atualmente nenhumas informações nos são transmitidas por informantes presentes sobre danças sapateadas de outrora, como o balaio, o tatu, o anu, as quero-manas, as tiranas etc, da 1ª Geração de nossos bailares, já que os informantes lembrados, pela avançada idade, já estão sepultados.”
Bueno, é bem por aí. Tu só vais conseguir falar nos dias de hoje com alguém sobre um Tatu por exemplo, se ele dança em CTG ou já dançou, caso contrário, saberá conversar no máximo sobre milongas e chamamés de bailes. O que não é um problema, apenas um fato.
Voltando...
“As nossas danças profanas – que se desenvolvem com a participação do cavalheiro e da dama formando um par – encerra, de um modo geral, uma sutil conquista amorosa, que se traduz, em gestos galantes, em olhares envolventes, de indiferença fugaz de amor, arrematada por um final feliz onde se evidencia a teatralidade comedida do homem e o respeito à dama.”
Aqui só o detalhe da parte da “sutil conquista amorosa”, mais pelo olhar que por muitos gestos... Mas, tocamos em diante.
“Predomina o jogo romântico espontâneo, na transmissão cerimoniosa da troca de olhares, no passeio do Anu, da Quero-Mana e do Maçanico; no meneio conquistador, no cruzar das filas, na Chimarrita; no sapateio atraente no Balaio; na delicada correspondência recíproca, no movimento dos lenços no Tatu; na coroação apoteótica da prenda na Tirana; nas mãos dadas no Chotes Querendão, etc., onde, em todas elas, deve estar presente, o espírito romanceiro interpretativo dos dançarinos pampeanos.”
Interpretação, sempre ela... O que torna a dança de fato, uma dança, e não uma repetição de passos...
“Convém lembrar que dançar, não significa somente estabelecer adequado e correto número de passos aos compassos da música ou sua equivalência. É necessário interpretar os movimentos, concernentes ao ritmo e ao andamento musical e peculiaridades do tema, dando-lhes alma, vida própria à descrição formal do motivo, descobrindo-lhe o espírito do bailar e a mensagem de suas expressões corporais, segundo as quatro Gerações e seus Hibridismos, identificadas nos bailares rio-grandenses, através dos critérios de nossa classificação.”
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