Simples. Porque a poesia precisa de público seleto. Precisa de almas sensíveis e que alcancem além do que os olhos veem. Em resumo. A p...
Simples.
Porque a poesia precisa de público seleto. Precisa de almas sensíveis e que alcancem além do que os olhos veem.
Em resumo.
A poesia precisa de um púbico que goste de poesia.
Por isso, dias atrás, fiz esta referência. Jamais alguém vai me ver recitando algum verso em local impróprio. Dentre crianças correndo e homens oitavados no balcão dando gritos com o bolicheiro.
A poesia é uma arte sublime e precisa de gente sublime que a ouça.
Junto da poesia vem o murmúrio do vento nas ramagens, o coachar das rãs nos banhadais, o canto dos grilos, o silêncio da noite longa. Na poesia, se escutarmos bem, ouviremos o clamor dos esquecidos, o grito dos injustiçados, o retrechar das águas contra as pedras dos rios.
Se a cada recital poético tivermos que pedir silêncio ao público, algo está errado.
Por isso a poesia não atrai público. Não tem gaitaços, não hay danças, não tem trago e fanfarronadas. Ele (o público da poesia) está fora do alcance do que o vaneirão possa oferecer.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
Porque a poesia precisa de público seleto. Precisa de almas sensíveis e que alcancem além do que os olhos veem.
Em resumo.
A poesia precisa de um púbico que goste de poesia.
Por isso, dias atrás, fiz esta referência. Jamais alguém vai me ver recitando algum verso em local impróprio. Dentre crianças correndo e homens oitavados no balcão dando gritos com o bolicheiro.
A poesia é uma arte sublime e precisa de gente sublime que a ouça.
Junto da poesia vem o murmúrio do vento nas ramagens, o coachar das rãs nos banhadais, o canto dos grilos, o silêncio da noite longa. Na poesia, se escutarmos bem, ouviremos o clamor dos esquecidos, o grito dos injustiçados, o retrechar das águas contra as pedras dos rios.
Se a cada recital poético tivermos que pedir silêncio ao público, algo está errado.
Por isso a poesia não atrai público. Não tem gaitaços, não hay danças, não tem trago e fanfarronadas. Ele (o público da poesia) está fora do alcance do que o vaneirão possa oferecer.
Fonte: blog do Léo Ribeiro
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