Breve História do Acordeon (1) Na Itália, na cidade de Cremona, eram fabricados os acordeões “SAVOYA”, famosos em toda a Europa e os p...
Breve História do Acordeon (1)
Na Itália, na cidade de Cremona, eram fabricados os acordeões “SAVOYA”, famosos em toda a Europa e os primeiros a serem produzidos naquela região. A partir de 1875, em nossa região, começaram a chegar os imigrantes italianos e com eles a divulgação do acordeão. Em Santa Tereza, (hoje Município, na época Distrito de Bento), às margens do Rio Taquari, fixou residência o casal de imigrantes Cesare Apppiani e Maria Savoya, filha do fabricante dos acordeões de Cremona. Os primeiros acordeões “Appiani Cesare e Savoya Maria”, em Santa Tereza, montaram uma pequena fábrica e mantiveram as características daqueles produzidos na Itália. Em Veranópolis, Túli Veronese possuía uma oficina de consertos de gaitas que vinham de todas as partes da região, tendo mais tarde fabricado em larga escala os acordeões “VERONESE”.
Na mesma época, no interior de Bento Gonçalves, na linha 15 da Graciema, Luigi Somenzi consertava os acordeões e ensinava as primeiras montagens com o auxílio de dois rapazes: Arcibaldo Somenzi e Luiz Matheus Todeschini. Arcibaldo Somenzi, sobrinho de Luigi Somenzi, mais tarde viria a adquirir a fábrica de Maria Savoya de Santa Tereza e a instalaria em Getúlio Vargas- RS, onde saíram os acordeões “SOMENZI”.
Entretanto, Luiz Matheus Todeschini continuou trabalhando com Luigi Somenzi, e desta oficina surgiu a grande fábrica de “Acordeões Todeschini”. A grande fábrica de Acordeões TODESCHINI que LUIZ MATHEUS TODESCHINI construiu, iniciou, na Linha 15 da Graciema, quando em 1916, chegou juntamente com seus pais oriundos de Alfredo Chaves, hoje Veranópolis. Contando com apenas 13 anos, LUIZ MATHEUS TODESCHINI, começou a trabalhar na oficina de Luigi Somenzi, onde relógios, bombas de sulfatar, motores e acordeões (gaitas) eram consertados com bravura, pois, muitas vezes, tinham que improvisar peças para recuperar o que os fregueses deixavam para o conserto.
Para o conserto e montagem dos acordeões era necessário aço e celuloide e estes eram importados da Itália. Somenzi foi por duas vezes àquele país em busca de novidades para a indústria que estava crescendo. No ano de 1925, “Cinquentenário da Imigração Italiana”, realizou-se em Porto Alegre uma grande exposição, onde Somenzi foi convidado a expor uma “gaita” de sua fabricação. Foi TODESCHINI quem montou a primeira “gaita pianada”, com teclas de madrepérolas (até então eram botões de louça ou de osso). O modelo para a região, era novo, pois era composto por 37 teclas e 80 baixos. Acordeões neste estilo só eram fabricados na Itália e na Alemanha. Os resultados foi a medalha de ouro para a magnífica produção. Chasque publicado no Semanário, por Assunta de Paris – www.semanario.com.br.
66º Congresso Tradicionalista Gaúcho
Como é de praxe a cada início do ano, o calendário tradicionalista nos leva a uma cidade do interior do Rio Grande para a realização do Congresso Tradicionalista. E em 2018, São Jerônimo – 2ª Região Tradicionalista, abrirá as porteiras para os tradicionalistas, pois vai sediar a 66ª edição, de um evento que nasceu em Santa Maria / RS, no ano de 1954 (que contou com 38 centros de tradições gaúchos presentes). O evento será realizado nos dias 12, 13 e 14 de janeiro, no Ginásio Municipal de Esportes do município.
Por Valdemar Engroff - o Gaúcho Taura
Na Itália, na cidade de Cremona, eram fabricados os acordeões “SAVOYA”, famosos em toda a Europa e os primeiros a serem produzidos naquela região. A partir de 1875, em nossa região, começaram a chegar os imigrantes italianos e com eles a divulgação do acordeão. Em Santa Tereza, (hoje Município, na época Distrito de Bento), às margens do Rio Taquari, fixou residência o casal de imigrantes Cesare Apppiani e Maria Savoya, filha do fabricante dos acordeões de Cremona. Os primeiros acordeões “Appiani Cesare e Savoya Maria”, em Santa Tereza, montaram uma pequena fábrica e mantiveram as características daqueles produzidos na Itália. Em Veranópolis, Túli Veronese possuía uma oficina de consertos de gaitas que vinham de todas as partes da região, tendo mais tarde fabricado em larga escala os acordeões “VERONESE”.
Na mesma época, no interior de Bento Gonçalves, na linha 15 da Graciema, Luigi Somenzi consertava os acordeões e ensinava as primeiras montagens com o auxílio de dois rapazes: Arcibaldo Somenzi e Luiz Matheus Todeschini. Arcibaldo Somenzi, sobrinho de Luigi Somenzi, mais tarde viria a adquirir a fábrica de Maria Savoya de Santa Tereza e a instalaria em Getúlio Vargas- RS, onde saíram os acordeões “SOMENZI”.
Entretanto, Luiz Matheus Todeschini continuou trabalhando com Luigi Somenzi, e desta oficina surgiu a grande fábrica de “Acordeões Todeschini”. A grande fábrica de Acordeões TODESCHINI que LUIZ MATHEUS TODESCHINI construiu, iniciou, na Linha 15 da Graciema, quando em 1916, chegou juntamente com seus pais oriundos de Alfredo Chaves, hoje Veranópolis. Contando com apenas 13 anos, LUIZ MATHEUS TODESCHINI, começou a trabalhar na oficina de Luigi Somenzi, onde relógios, bombas de sulfatar, motores e acordeões (gaitas) eram consertados com bravura, pois, muitas vezes, tinham que improvisar peças para recuperar o que os fregueses deixavam para o conserto.
Para o conserto e montagem dos acordeões era necessário aço e celuloide e estes eram importados da Itália. Somenzi foi por duas vezes àquele país em busca de novidades para a indústria que estava crescendo. No ano de 1925, “Cinquentenário da Imigração Italiana”, realizou-se em Porto Alegre uma grande exposição, onde Somenzi foi convidado a expor uma “gaita” de sua fabricação. Foi TODESCHINI quem montou a primeira “gaita pianada”, com teclas de madrepérolas (até então eram botões de louça ou de osso). O modelo para a região, era novo, pois era composto por 37 teclas e 80 baixos. Acordeões neste estilo só eram fabricados na Itália e na Alemanha. Os resultados foi a medalha de ouro para a magnífica produção. Chasque publicado no Semanário, por Assunta de Paris – www.semanario.com.br.
66º Congresso Tradicionalista Gaúcho
Como é de praxe a cada início do ano, o calendário tradicionalista nos leva a uma cidade do interior do Rio Grande para a realização do Congresso Tradicionalista. E em 2018, São Jerônimo – 2ª Região Tradicionalista, abrirá as porteiras para os tradicionalistas, pois vai sediar a 66ª edição, de um evento que nasceu em Santa Maria / RS, no ano de 1954 (que contou com 38 centros de tradições gaúchos presentes). O evento será realizado nos dias 12, 13 e 14 de janeiro, no Ginásio Municipal de Esportes do município.
Por Valdemar Engroff - o Gaúcho Taura
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