O poder sem moral é arbitrário, tirânico. Quando é fraco, fica violento. Acumulado, revela-se truculento. Encurralado, vira fera. Desnort...
O
poder sem moral é arbitrário, tirânico. Quando é fraco, fica violento.
Acumulado, revela-se truculento. Encurralado, vira fera. Desnorteado,
aventura. Pode tudo e nada teme. Revela soberba. Delira. Conforta-se
com os aduladores. Fecha-se. Fica secreto. Perde a consciência.
Envolve-se com falsos profetas. Cria reis sem realeza, gênios sem
inteligência, fé sem razão. Imagina-se eterno, onipotente. Veste-se do
pior orgulho. Sem se dar conta, perde a liberdade. Ressuscita os que
ele próprio esmaga. Envolve-se com a imbecilidade.
O campo crucial do poder é a política. Não existe relação social sem o exercício do poder. O poder é condição essencial para a organização social. As relações de mando e obediência são fundamentais para a convivência humana em sociedade. A legitimidade qualifica o poder político. A fonte legítima do poder é a lei. À lei sujeitam-se os que obedecem, mas principalmente os que mandam.
Os seres humanos, pela tradição judaico-cristã, trilham o caminho da virtude, da caridade, da solidariedade. Também os que exercem o poder político, nos limites da legitimidade e da lei. Ainda cremos na evolução. O novo não vem escrito no velho. A vocação da humanidade é o progresso estável, jamais em solavancos de avanços e recuos. A evolução é construtível. É dever do mandante político cuidar do bem público. O destino não pode ser refém do piloto automático da política.
Os princípios da administração pública brasileira são legalidade, moralidade, impessoabilidade, publicidade, eficiência. Mandar é ser obediente a princípios. Sem ressalvas. Sem desculpas. São mandamentos da política, de homens e de partidos. Quem ensinará os jovens? Com que exemplos? Quem apontará os valores? Quem exortará sobre justiça? Quem persuadirá que dinheiro não é tudo? Os políticos ficha-suja, os mensaleiros, os venais, os trambiqueiros, os especuladores, os narcisistas, os descrentes, os mágicos patrimoniais, os traficantes de influência, os desonestos, os imorais, os corruptos, os blindados. Quem ensinará corrigir os jovens? Pertinentes indagações de H. Didonet. Reflitamos. O Brasil não merece.
Fonte: blog do Rogério Bastos
O campo crucial do poder é a política. Não existe relação social sem o exercício do poder. O poder é condição essencial para a organização social. As relações de mando e obediência são fundamentais para a convivência humana em sociedade. A legitimidade qualifica o poder político. A fonte legítima do poder é a lei. À lei sujeitam-se os que obedecem, mas principalmente os que mandam.
Os seres humanos, pela tradição judaico-cristã, trilham o caminho da virtude, da caridade, da solidariedade. Também os que exercem o poder político, nos limites da legitimidade e da lei. Ainda cremos na evolução. O novo não vem escrito no velho. A vocação da humanidade é o progresso estável, jamais em solavancos de avanços e recuos. A evolução é construtível. É dever do mandante político cuidar do bem público. O destino não pode ser refém do piloto automático da política.
Os princípios da administração pública brasileira são legalidade, moralidade, impessoabilidade, publicidade, eficiência. Mandar é ser obediente a princípios. Sem ressalvas. Sem desculpas. São mandamentos da política, de homens e de partidos. Quem ensinará os jovens? Com que exemplos? Quem apontará os valores? Quem exortará sobre justiça? Quem persuadirá que dinheiro não é tudo? Os políticos ficha-suja, os mensaleiros, os venais, os trambiqueiros, os especuladores, os narcisistas, os descrentes, os mágicos patrimoniais, os traficantes de influência, os desonestos, os imorais, os corruptos, os blindados. Quem ensinará corrigir os jovens? Pertinentes indagações de H. Didonet. Reflitamos. O Brasil não merece.
Fonte: blog do Rogério Bastos
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