Foto: Jean Carlos de Oliveira Apesar dos alertas das autoridades de trânsito sobre o grande risco de acidentes graves no local, dura...
Foto: Jean Carlos de Oliveira
Apesar dos alertas das autoridades de trânsito sobre o grande risco de acidentes graves no local, durante a sessão ordinária desta terça-feira (10), os vereadores de Foz do Iguaçu se posicionaram contra o fechamento da rotatória na BR-277, conhecido como Trevo do Charrua.
Após a inauguração do viaduto, no encontro da BR-277 com a Avenida Costa e Silva, na tarde da última sexta-feira (6), a Câmara de Vereadores foi informada pelo Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Paraná – DER/PR de que a rotatória no trevo do CTG Charrua será fechado.
Considerando o grande fluxo no local e a dificuldade que a medida causaria no dia a dia das pessoas, a vereadora Anice Nagib Gazzaoui (sem partido) requereu do Diretor Geral do DER/PR, informações sobre o fechamento do trevo, pedindo os motivos, bem como informações sobre a negativa de instalar um semáforo para o local.
Após debate com os demais, o requerimento foi aprovado por unanimidade.
Geógrafo propõe ‘Viaduto do CTG Charrua’
Fluidez entre as regiões Norte e Sul da cidade só terá sucesso com um sistema de viadutos e de passarelas
Foto: Reprodução
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Dantas Duarte
Nesta semana comemoramos a abertura de mais um viaduto que possivelmente resolverá alguns problemas de travessia entre importantes avenidas com a BR-277. É também nesta semana em que está sendo anunciado o fechamento de uma importante ligação entre as regiões Norte e Sul de Foz do Iguaçu, e por isso venho propor neste esquema como seria um viaduto ligando a Avenida Garibaldi e a Avenida José Maria de Brito, aproximando a região da Vila A, Lancaster, Três Bandeiras, entre outras, de importantes pontos de interesse como a rodoviária, o Centro Cívico (que sequer está concluído), a Avenida João Paulo II...
Se há movimento hoje nessa região, é porque é mais cômodo aos moradores das regiões citadas a passagem por essa área. Um viaduto mal dimensionado como o Lyrio Bertoli não suportará uma sobrecarga dessas por muito tempo, caso o CTG Charrua seja definitivamente fechado.
Deve-se lembrar que a plena fluidez entre as regiões Norte e Sul da cidade só terá sucesso com um sistema de viadutos e de passarelas que facilite a movimentação de pedestres, ciclistas e automóveis.
Vale lembrar que não só o Charrua precisa de um viaduto, mas a região do Hotel Rafain Palace e a região do Jupira/Vila Portes.
Fora isso, um único viaduto aqui e outro ali não adiantarão muita coisa, pois o conjunto de viadutos e vias binárias funcionam como um sistema que garante a livre circulação entre bairros sobre e sob a BR-277, tornando essa BR um fator de união entre as regiões da cidade, e não de separação e de perigo para os cidadãos.
* Dantas Duarte é geógrafo em Foz do Iguaçu.
Fonte: portais Não Viu e H2 Fox
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