No Rio Grande do Sul, o rodeio crioulo tem características próprias, arraigadas nas tradições gaúchas Eduardo Amorim A data de 4 de ou...
No Rio Grande do Sul, o rodeio crioulo tem características próprias, arraigadas nas tradições gaúchas
Eduardo Amorim
Eduardo Amorim
A data de 4 de outubro passa a ser o Dia Nacional do Rodeio, instituída pela Lei 13.922, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (4). A efeméride foi escolhida por ser mundialmente reconhecida como o dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais. Por essa razão, em 4 de outubro também se comemora o Dia dos Animais.
A lei é oriunda do PLC 108/2018, aprovado no Senado no início de outubro. O relator do projeto foi o senador Wellington Fagundes (PL-MT). Para ele, a iniciativa reconhece o significado da atividade que acontece em quase todo território nacional. Ele registrou que, anualmente, ocorrem mais de dois mil rodeios por todo o país, com público pagante de 24 milhões, acima até do futebol. Além da dimensão cultural, o rodeio gera empregos e movimenta economias locais, afirma o senador.
O esporte do rodeio tem suas origens na pecuária extensiva praticada na Espanha e em diversas regiões do Novo Mundo. No Brasil, a versão histórica consagrada é que as primeiras competições de rodeio surgiram na cidade paulista de Barretos no final da década de 1940.
Em 1956, um grupo de jovens que se autodenominaram "Os Independentes" organizaram a Primeira Festa do Peão Boiadeiro de Barretos. Essa festa é realizada até hoje, sendo a maior do Brasil, com um público que alcança cerca de 900 mil pessoas ao longo dos dias de sua realização. No Rio Grande do Sul, acontece o chamado rodeio crioulo, com características próprias, muito arraigado nas tradições gaúchas.
Fonte: Agência Senado
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