Atualmente Gilda Galeazzi é coordenadora da 7ª região tradicionalista Giovani Grizotti/divulgação Com apenas 13 anos, a moradora de Pas...
Atualmente Gilda Galeazzi é coordenadora da 7ª região tradicionalista
Giovani Grizotti/divulgação
Giovani Grizotti/divulgação
Com apenas 13 anos, a moradora de Passo Fundo Gilda Galeazzi (65) entrou no CTG Osório Porto para dançar. O que começou com a participação nas invernadas tornou-se uma paixão. A trajetória no tradicionalismo trouxe conquistas na dança e levou a administradora de empresas até cargos importantes junto ao movimento. Hoje, após 52 anos dedicados a cultura gaúcha, ela concorre a presidência do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). A eleição ocorre durante 68º Congresso Tradicionalista Gaúcho no dias 10,11 e 12 no Parque do Imigrante em Lajeado.
Caso venha a se eleger, a candidata será a primeira mulher a frente do MTG na história do movimento. Gilda nasceu em Maraú e mora em Passo Fundo desde pequena. Depois do CTG Osório Porto, passou a integrar o CTG Fagundes dos Reis em que permanece até hoje. A trajetória em cargos de administração começou em 1996. Ela foi eleita pela primeira vez coordenadora da 7ª região tradicionalista. Sendo a primeira mulher a ocupar o cargo. "Foi bastante resistente. Não era comum. A gente quebrou um paradigma", conta. Antes disso já havia ocupado outras posições na área de eventos da entidade.
Durante nove anos ela ficou à frente da 7ª região tradicionalista. Em 2015 saiu do cargo para ser secretaria de Turismo em Passo Fundo. O amor pelo tradicionalismo fez com que em 2010 ela voltasse a ocupar a posição de coordenadora. Entidades procuram Gilda e ela concorreu sendo eleita de novo. O mandato termina em janeiro do próximo ano.
Quebra de paradigma
Ser eleita a primeira mulher coordenadora da 7ª região tradicionalista já foi uma quebra de paradigma para Gilda Galeazzi. Agora, ela vai em busca de mais um sonho: ser a primeira mulher à frente do MTG. Ela atribui o que conquistou a muito trabalho voluntário e empenho pelo movimento. "É um espaço que a gente conseguiu com muito trabalho e dedicação", diz.
Para ela, o tradicionalismo vem como uma filosofia de vida que ajuda a transmitir conhecimento por meio do voluntariado. "Uma atividade social que trabalha pelo bem coletivo", comenta. Ela destaca que as mulheres já vem se destacando nos cargos de administração. Por isso, assim como os homens tem a capacidade de ocupar a presidência. "Assim como sabemos abrigar as lidas em casa, queremos ser uma mãozona no MTG", finaliza.
Propostas
Entre as propostas de Gilda Galeazzi para o MTG está o fortalecimento das entidades, gestão e transparência, aproximação com a comunidade e escolas, relações institucionais, entre outras. As propostas buscam atender as quatro áreas do movimento que são a artística, cultural, campeira e esportiva.
A candidata destaca que a principal prioridade da gestão será um governo transparente e profissional e o fortalecimento das entidades tradicionalistas. O objetivo é fazer o gerenciamento dos valores para ajudar as entidades.
Fonte: jornal O Informativo do Vale
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